quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Veja o primeiro minuto do filme 'Lula, o Filho do Brasil'

A produtora LC Barreto divulgou a primeira cena de Lula, o Filho do Brasil — um dos filmes mais aguardados do país. Previsto para estrear em janeiro de 2010 nos cinemas de todo país, o longa conta a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ainda está na fase das filmagens.


O primeiro trecho do filme, exibido no site da revista Época, mostra o instante em que o pai de Lula, seu Aristides, deixa a mulher e os filhos para trás e vai à procura de emprego em São Paulo. Na capital paulista, porém, Aristides arrumou outra mulher e formou outra família. A mãe de Lula, dona Lindu, é vivida pela atriz Glória Pires.


O filme é baseado na única biografia oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O livro, homônimo ao filme, foi escrito pela jornalista e historiadora Denise Paraná nos anos 90.


Lula, o Filho do Brasil mostrará a infância miserável de Lula no agreste de Pernambuco, a viagem de 13 dias de sua família para São Paulo num caminhão pau-de-arara, a juventude em Santos e na periferia de São Paulo, as dificuldades enfrentadas como metalúrgico e o início de sua carreira sindical, em 1980.


Com um orçamento recorde para produções nacionais, R$ 16 milhões, o longa-metragem está sendo 100% financiado por empresas privadas e sem leis de incentivo — o que é muito raro no Brasil.


Da Redação, com informações da Época

Veja a primeira cena do filme em http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=51471

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnaval: ode à arte e à fantasia!

"Quero é botar meu bloco na rua/ brincar/botar pra gemer"



Lá se foi o Carnaval. Momento em que o barulho pôde passar das 22:00h. Momento da permissão das incoerências, das loucuras, da liberdade de expressão. Momento de festa, de alegria,da exacerbação, do tambor. Parece que todos, com algumas grandes exceções, esquecem dos seus afazeres, dos seus temores e problemas...Ufa! Que bom! O Carnaval é o ópio do povo. Não falo sobre os que não gostam, estes estão em clima de normalidade – ficar assim é fácil, o difícil é se entregar a folia!. Falo por aqueles que se fantasiam, que saem em blocos enlouquecidos, que bebem,bebem...que dançam, dançam...Aqueles que sangram os pés pela sua escola, que aguentam o calor e o peso das alegorias, que querem fazer parte do enredo. Falo daqueles que estão mais vulneráveis. Falo dos irreverentes, dos sem pudor. Falo dos atores dessas estórias.



Em várias partes do nosso Brasil, as pessoas simbolizam o momento da carne, ou seja: o momento da dança, da música, da atuação, do suor, do movimento,da pouca roupa,da entrega, da vontade... para concretizar os desejos da alma, ou seja: o momento da imaginação, da paixão, da liberdade,da criatividade humana. Falo aqui, em especial, sobre o carnaval do Rio de Janeiro. Este município de belezas naturais, de belezas humanas, de prédios, de favelas... Falo de seus blocos, de seu sambódromo de agora vinte e cinco anos. Falo do teatro aberto ao povo. Veja os cenários, os figurinos, os atores, os diretores, os músicos, os malabaristas, os palhaços, os dançarinos!



Sim. O povo gosta de imaginar. O samba, o batuque afro...As máscaras... O povo sai de polvo, de rei, de pobre, de polícia, de personagens de desenho animado...homem sai de mulher e vice-versa. Ateu sai de padre e cristão sai de diabo. Olho para o lado e sempre tem alguém que não é este alguém: faz-se de outro.. Pessoas paqueram-se, pessoas comem-se com olhos de tubarão – como diz a música: “bota camisinha meu amor...”



Deste modo, observando bem o cotidiano especial, as ruas não são ruas: são palcos, onde blocos seguem em coro. O que cantam?como dançam os foliões? Como estão? Qual estória contam? Ou será história? Brigam,sorriem, embriagam-se, esquecem-se...? Quem é a platéia? Serão “ atores sem papel”? Boitatá, Bola preta, Escravos do Mauá, Carmelitas ... e tantos outros: são peças do nosso teatro popular. Como diz o grupo Tá Na Rua:“ Teatro sem literatura”.



E o sambódromo arquitetado pelo nosso querido Oscar Niemeyer? E a Getúlio Vargas até a Prefeitura sem movimento de carros? O que aconteceu? “ Mas éééé car/na/val...” os carros são alegóricos, simbolizam algo. O que simbolizam os carros que passam todos os dias pelo Centro do Rio? Será que sabemos? Quem os construiu? O lugar agora não é de agitação, e sim, da Concentração. Porém, será que não estão ansiosas as crianças, as mulheres,os jovens,as putas,os pobres, os desempregados,os empregados, os ricos, as estrelas pop, os velhos,... para entrar na Avenida do Samba? Ali teremos várias horas de arte, as pessoas de diferentes classes assistirão a diversos espetáculos. Repito: Quem disse que o povo não gosta de teatro? Novamente parafraseando o grupo Tá Na Rua “é teatro sem arquitetura”. O que é então a passarela do samba? Arquitetura? O que ela representa? Quem frequenta este teatro? Quanto custa? E os camarins? Só que é lindo o desfile! Vejo a arte. Quem fez as alegorias, os carros, quem ensaiou a bateria, pensou a harmonia, dirigiu a comissão de frente? E as coreografias? Os enredos serão reflexão festiva?



Vila Isabel encena o Teatro Municipal. A comissão- de-frente representa personagens da Comedia Dell'arte... Não será metalinguagem? O teatro falando do teatro. A arte falando da Arte. E que chegue a quarta-feira de cinzas, para representar a fragilidade da vida humana! O homem é mortal. Vira cinza. Assim como o carnaval. Como diz o nosso grande dramaturgo do teatro brasileiro,Domingos Oliveira: “ O teatro tem o tamanho da vida”. Pelo visto, o carnaval também.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Aos Carnavais dos Brasis

Nota do ministro da Cultura, Juca Ferreira, sobre o Carnaval

Celebremos essa atitude de mostrar força, beleza e arte. Celebremos essa usina de energia criativa que não se dobra aos sustos do cotidiano.

Celebremos os carnavais dos brasis. Todos! Porque não há um carnaval. As ditaduras estéticas e de mercado desejam modelos para forjar produtos. É a regra do jogo. É a cara do jugo. O carnaval dribla isso. Os carnavais - como desvio, transgressão e desafio - escapam dessa armadilha.

Há tantos carnavais quantos desejos de ser feliz, de se expressar e reger sua própria vida na vertigem da festa.

Celebremos a diversidade dos muitos carnavais. Não há um maior que outro. O melhor carnaval é aquele que cada um faz do seu jeito de dar sua resposta de luz, canto, dança e imagem. Cada região tem o seu meio, modo e cultura de mostrar brilho pessoal e manifesto coletivo.

Celebremos essa coragem brasileira de reinventar a realidade em que as ruas se transformam em passeatas de prazer nessa greve geral mais eufórica do mundo.

Juca Ferreira
Ministro da Cultura

Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2009/02/20/aos-carnavais-dos-brasis/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Edital CINE + CULTURA e a Democratização do acesso ao Cinema



Com o objetivo de democratizar e regionalizar a difusão do audiovisual, o Ministério da Cultura lança nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, durante Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, o edital para seleção de 100 Cines + Cultura. Os selecionados receberão kits com equipamentos de projeção digital, incluindo uma câmera MiniDV, obras do acervo da Programadora Brasil e oficinas de exibição. A ação integra o Programa + Cultura - que faz parte da Agenda Social do Governo Federal - e atuará sobre o tripé tecnologia digital, conteúdo e capacitação cineclubista.

Em 2006, houve a primeira experiência de disponibilização de equipamento audiovisual de projeção digital através do Edital SAv/MinC Pontos de Difusão Digital.

Agora, através dos novos editais da ação Cine Mais Cultura, os contemplados receberão uma câmera para registro e auxílio na divulgação de suas sessões além do equipamento necessário para instalar salas de exibição digitais. São eles: uma tela para projeção de 210 polegadas (4m X 3m), um projetor de vídeo com potência de luz de 2.200 ANSI Lumens, um aparelho leitor de DVD, uma mesa de som de 4 canais, quatro caixas não amplificadas de potência de 250 watts, um amplificador com 1200Wrms de potência, dois microfones sem fio de alcance de 150 metros e uma câmera filmadora digital mini DV 3CCD e monitor LCD em cores de 2,7 polegadas wide.

No entanto, o grande diferencial da ação Cine Mais Cultura está em oferecer gratuitamente obras brasileiras do catálogo da Programadora Brasil e oficina de capacitação cineclubista.

As oficinas de capacitação cineclubista têm como objetivo qualificar de maneira prática os participantes para a realização de programação, divulgação e debates das sessões; apoiar a formação dos oficinandos com introduções à história do cinema e linguagem cinematográfica; e oferecer informações sobre questões relevantes e atuais relativas à atividade exibidora como direitos autorais e sustentabilidade. Outra meta é estimular os responsáveis pelos Cines ao diálogo com a comunidade local para a participação efetiva nas atividades. Esse trabalho será desenvolvido com apoio de um manual de capacitação produzido para ação, por meio de parceria com o Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC).

Após receber os equipamentos e a capacitação, os Cines receberão filmes e vídeos do catálogo da Programadora Brasil, programa realizado pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Pela iniciativa, filmes e vídeos nacionais são encartados em DVD e licenciados para exibição pública, por meio de permissão de uso. A Programadora reúne hoje um acervo de 330 obras nacionais, organizados em 103 programas (DVDs). São filmes históricos e contemporâneos, curtas, médias e longas-metragens, de todos os gêneros. Ao longo de dois anos, cada Cine poderá solicitar até 12 programas por trimestre de trabalho e fazer uma nova solicitação após a entrega de relatórios das atividades. Os Cines terão que exibir por ano 60% de conteúdo nacional, podendo ser ou não da Programadora Brasil, com total liberdade de escolha dos títulos das suas sessões.

Por fim, os Cines ainda têm suas atividades diretamente acompanhadas por Monitores pelo período de 3 meses para esclarecimentos e orientações para um melhor início de suas sessões.

O edital Cine Mais Cultura está no ar. www.cinemaiscultura.org.br e http://mais.cultura.gov.br são os locais de acesso, qualquer dúvida poderá ser tirada pelo endereço edital@cinemaiscultura.org.br e, para quem quiser publicar em outros sites, pode utilizar o mesmo e-mail e solicitar

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Sobre Arte, Política e Resistência

Nesta semana, o dramaturgo, poeta e encenador alemão Bertold Brecht completaria 120 anos se estivesse vivo. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo na década de 50 e inauguraram uma outra forma de conceber e realizar essa manifestação artística.

Marxista, uma de suas grandes influências foi o teatro experimental feito na Rússia soviética, durante os anos de Revolução, entre 1917 e 1926. Brecht explorava o teatro como um fórum de discussões das complexas relações humanas dentro do sistema capitalista, criando uma versão para o drama épico, a partir de uma estética marxista.

Muita gente não sabe, mas as manifestações artísticas fazem parte de todas as atividades coletivas do MST. E uma de suas formas mais presente é o teatro.

Organizados na Brigada Nacional de Teatro Patativa do Assaré, do coletivo de cultura do Movimento, o MST possui hoje cerca de 38 grupos teatrais que atuam em todo o Brasil. Muitos deles já atuantes antes mesmo da formação da Brigada. O teatro existe no Movimento como manifestação estética espontânea desde a origem do MST, juntamente com a música, a poesia e as artes plásticas.

A organização dos grupos incentivou a reflexão sobre o teatro e sedimentou como tarefa do Movimento o pensar sobre a forma de se fazer teatro, sua estética e sua função. O desafio levou a Brigada ao encontro com as idéias e práticas de Bertold Brecht.

continue lendo em www.mst.org.br

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Mais Cultura

Ministério da Cultura lança Pontos de Memória na inauguração do Museu de Favela no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo

Ministério da Cultura lança neste sábado, 14 de fevereiro, durante inauguração do Museu de Favela, no complexo Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, no Rio de Janeiro, nova ação do Programa Mais Cultura, os Pontos de Memória. A prioridade é implantar museus nas 12 regiões metropolitanas atendidas pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), com orçamento previsto de R$ 3,5 milhões. Além dos 12 Pontos de Memória, a ação capacitará 72 agentes e coordenadores de museus comunitários e implantará 24 projetos de atividades culturais nestes museus.
Os Pontos de Memória tem por concepção reconstruir a memória social e coletiva das comunidades, a partir do cidadão, de suas origens, histórias e valores, além de criar condições para que a comunidade se transforme em protagonista de sua própria história. A partir do reconhecimento do novo museu como um Ponto de Memória, o Mais Cultura, por meio do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan), apoiou o projeto de implantação do Museu de Favela, com visitas técnicas, encontros e cursos sobre Educação em Museus; Museus, Memória e Cidadania; e Plano Museológico. Para 2009, o Museu de Favela deverá receber do Mais Cultura um investimento em torno de R$100 mil.
A solenidade de lançamento dos Pontos de Memória e de inauguração do MuF acontecerá às 15h, na Quadra da Escola de Samba Alegria da Zona Sul, e terá a presença do diretor do Demu/Iphan, José do Nascimento Júnior, do coordenador de Relações Institucionais do Ministério da Justiça, Celso Paz, e da gerente de Projetos da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Telma Teixeira.
A programação contará com produções culturais da comunidade - performances, apresentações teatrais e musicais, além da exposição Um Despertar de Alma e de Sonhos, Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, que será aliada a uma jornada ao vivo de 25 grafiteiros, que vão trabalhar sobre o tema da mostra nas fachadas da Escola de Samba.
Museu de Favela - MuF
No turbilhão de idéias dos moradores de um complexo de favelas carioca insatisfeitos com o estado das coisas, mas com muita motivação e energia, surge a idéia de criar uma organização não governamental capaz de transformar o morro em um monumento turístico de valorização da memória cultural coletiva. Nasce o Museu de Favela (MuF) - um grande roteiro de visitação turística, a céu aberto, que percorrerá os morros do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, contando a história de formação de favelas, das origens culturais do samba, da cultura do migrante nordestino, da cultura negra, das artes visuais e da dança.
O MuF terá como missão desmitificar a imagem das favelas como guetos, associadas só à violência e à miséria a partir da valorização da diversidade cultural da comunidade expressa no samba, capoeira, dança de salão, forró, rap, grafite, artes plásticas, rádios comunitárias, artesanato, arte popular, e também dos bares, pensões e construções que mantêm a identidade típica de favela.
De acordo com Kátia Loureiro, uma dos 16 dirigentes e sócios fundadores do museu, o MuF surge para valorizar as raízes culturais e a identidade coletiva da comunidade de favela e para fortalecer as condições de inserção social, urbana e produtiva dos moradores.
“As favelas são testemunhos vivos de uma parte da história recente de expansão das cidades brasileiras e em especial da cidade do Rio de Janeiro. Sabemos que elas têm sido palco de conflitos crescentes, mas acredito que possam se transformar num lugar geográfico e político de soluções, a partir de seus melhores valores. A cultura e o calor humano estão entre eles”, ressalta.
A primeira diretoria do MuF conta com representantes de diversas entidades e de moradores que já atuam na comunidade. Eles trabalham na captação de recursos, elaboração e implementação de projetos, cooptação de parceiros, conscientização comunitária, capacitações, treinamentos, estudos e projetos que assegurem resultados sociais e econômicos para os moradores dos morros.
Mais informações no (61) 3414-6234 ou no demu@iphan.gov.br.
(Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan/Ministério da Cultura)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Juca Ferreira diz que Vale-Cultura deve sair depois do Carnaval

Agência Brasil, Paula Laboissière, 11/02/2009 (16h12)
Brasília - O vale-cultura, benefício proposto pelo governo federal para ampliar o acesso da população às opções culturais, deve ser anunciado logo depois do carnaval. A informação foi divulgada hoje (11) pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília.
O valor definido para o benefício é de R$ 50 e será válido para assistir a peças de teatro e para a compra de livros. Segundo o ministro, apenas empresas que pagam impostos com base no lucro real poderão disponibilizar o vale-cultura aos trabalhadores.
“É muito parecido com o vale-refeição mas, no lugar de alimentar o estômago, vai alimentar o espírito. Estamos formatando a proposta, já há um grau de entendimento grande. O presidente Lula é um entusiasta porque você, no lugar de apenas fomentar a produção cultural, vai fomentar o acesso. Precisamos garantir que a cultura chegue ao povo brasileiro e o vale-cultura é um instrumento de acessibilidade”, disse Ferreira.
Ele adiantou que o processo de negociação está “em fase final”. Apesar de admitir que a próxima e última etapa é “difícil”, o ministro está confiante de que o projeto será provado no Ministério da Fazenda.
“Está quase no finalmente. Aceitamos uma série de ponderações, queríamos um quantitativo maior, chegamos a R$ 50 que já é uma grande contribuição. Depois do carnaval, já começo a me preparar para lançar junto com o presidente”, completou.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Jandira convida Classe Teatral para Conhecer Propostas de Gestão para o Setor

A

Baile de Carnaval "O Samba UNE"

Comemorando os 2 anos de retomada da sede dos estudantes
Neste sábado, dia 14/02, a partir das 14 horas a União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ) realizará a primeira plenária com o conjunto do Movimento Estudantil do Rio de Janeiro com vistas à campanha da Meia Passagem Universitária. No mesmo dia, a partir das 17 horas, se iniciará nosso Baile de Carnaval!!! Estão todos convidados. Tragam suas famílias, amigos, namoradas, namorados!!!

Distribuição gratuita de adereços, confetes e serpentinas...
*projeção de imagens e filmes de carnavais antológicos*

Entrada franca, cerveja gelada e diversão garantida!


Dia 14/02 - sábado das 17 às 22h
Av. Praia do Flamengo, 132

domingo, 1 de fevereiro de 2009

POESIA NO QUINTAL DA UNE

DIA 05 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA A PARTIR DAS 19HS.


VIANINHA RECEBE O ESCRITOR ARTHUR POERNER

O ESPAÇO CULTURAL VIANINHA REALIZA

A QUARTA RODADA DE POESIA UNE & VERSO / CUCA-RIO.






A União Nacional dos Estudantes – UNE/UBES o Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE – CUCA-RIO, e o Grupo Gestor Cultural, desenvolve o evento de poesia, UNE & VERSO, na sede da UNE no Rio de Janeiro, Av. Praia do Flamengo, 132 – no Bairro do Flamengo – Rio de Janeiro/RJ. A SEDE da UNE, que fora queimada e o prédio demolido em 1980 pela Ditadura Militar, (1964 - 1984); o seu terreno, da sede, foi re-empossado em 2007, lá será construído um novo prédio e a obra na arquitetura de Oscar Niemeyer que doou o projeto aos estudantes. A POESIA está presente no evento UNE & VERSO na sua QUARTA edição, deu-se início no dia 06 de novembro ultimo, no fundo do quintal da sede, no espaço cultural VIANINHA, nome em homenagem ao teatrólogo Oduvaldo Vianna Filho – (1936 - 1974), carinhosamente chamado de Vianinha. O Espaço Cultural Vianinha receberá os poetas numa programação artística em RODA DE POESIA, e tem como base as diversas formas de expressão poética; neste número 04, o evento contará com a participação do escritor Arthur José Poerner (1939), http://colunistacucapoerner.blogspot.com/. Escritor e jornalista carioca. Bacharel em Direito, com pós-graduação em Comunicação. Ex-presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som (MIS) e do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro. Professor de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A Equipe Gestora Cultural organizada por Geovane Barone, Felipe Redó, Fernando Marray, Benjamim Cardoso, Lula Dias, João Carlos Luz e São Beto, seguidos dos artistas que incorporar o processo da realização do evento.

A arte da poesia faz-se presente no processo de debates hoje sobre CULTURA, na forma de participação e ação DIRETA, na estética artística no modo de – INTERATIVIDADE, (CONTEXTO CULTURAL). Na inclusão do cidadão nos fomentos artísticos, sejam eles, de formas individuais e ou coletivas. Para tal, a poesia no Rio de Janeiro se faz na forma e conteúdo, tanto quanto declamatória e ou performática, presentes nas várias instancias do cenário carioca, isto leva-nos a crer que o processo de produção, divulgação e participação do público no geral é de suma importância, um evento aberto e participativo sob forma de RODAS DE POESIA onde apresentaremos as variadas formas de expressão juntamente com apresentação de produções artísticas que se fizerem presentes.



POETAS, ESCRITORES E ARTISTAS DO CUCA-RIO

Da Secretária Jandira Feghali à Classe Teatral‏

Amigos da classe teatral,

A reportagem publicada no último dia 28 de janeiro, quarta-feira, na capa do Segundo Caderno do jornal O Globo merece uma resposta para todos vocês. A começar pelo título: diante da pergunta "É o fim do feudo?", é imperioso responder que sim, o feudo está chegando ao fim. A era dos interesses privados, que se sobrepuseram aos públicos em muitos palcos desta cidade, está com os dias contados.

Mas também é importante dizer que há incorreções bastante graves na reportagem, isso sem falar em algumas mentiras, que poderiam ser evitadas com uma apuração um pouco mais completa dos fatos.

Peço a atenção de vocês para o esclarecimento ponto a ponto que faço nos próximos parágrafos. O Globo dá a entender que fomos lentos no contato com os diretores de teatro responsáveis pela rede municipal. Não fomos. Esta é uma gestão pautada pela reflexão.

Avaliamos cada teatro antes de tomar qualquer decisão. É verdade que não me reuni pessoalmente com cada diretor, mas as equipes existem para que as tarefas sejam divididas. Justamente por confiar integralmente no time que montei para a Secretaria de Cultura, considerei bastante satisfatório que todos os diretores da rede fossem procurados pelos meus colaboradores – subsecretários e coordenadores de área – deste a fase de transição, antes mesmo que eu tomasse posse. Confio na minha equipe.


Vamos ao pontos, então:

SOBRE ANA LUISA LIMA: A coordenadora da Rede é produtora, sim, mas
não há qualquer erro de currículo para o cargo administrativo que vai
ocupar. Graduada em teatro pela UNI-Rio, ela já se desligou de sua empresa, a Sarau, justamente porque entendemos que as questões públicas não podem se misturar com as privadas, o que vem ocorrendo em muitos teatros da Prefeitura. Ana Luisa tem grande experiência na área teatral, ótimo trânsito com produtores, mas também com diretores e atores. Foi uma das fundadoras da APTR e é uma das autoras da Lei do Teatro, atualmente em trânsito no Senado Federal.

DIRETORES QUE ALEGAM NÃO TEREM SIDO PROCURADOS: Respondo por todas as questões da secretaria e já tinha agendado uma reunião com os
diretores dos teatros para o dia 6 de fevereiro, muito antes de a reportagem ser publicada. Depois que minha
equipe já tivesse avaliad o as condições de cada um deles. ANA LUISA
MANDOU UM E.MAIL PARA TODOS OS DIRETORES DA REDE os convidando para a minha posse, no dia 1 de janeiro, no Palácio da Cidade. E conversou
com todos, indistintamente.

RIOFILME: Este é um dos pontos mais graves em termos de incorreção
da matéria. A citada funcionária, Sônia Soares, NÃO é dos quadros da
Riofilme. Nunca pertenceu aos quadros da autarquia, porque, FOI
ALOCADA NA RIOFILME, IRREGULARMENTE, PELO EX-PREFEITO CESAR MAIA. O salário desta funcionária eram pagos diretamente pelo gabinete de
Cesar. E foi ele mesmo quem a exonerou, sabendo desta irregularidade,
no dia 31 de dezembro de 2008. Não temos nada a ver com esta dispensa.
Mais uma vez, se o presidente da Riofilme tivesse sido ouvido, tudo
teria sido esclarecido.

MOACIR CHAVES - Moacir Chaves MENTIU ao dizer que não foi
procurado pessoalmente por nossa equipe. Ainda na transiç? ?o, os então
colaboradores e hoje subscretários Randal Farah (Gestão) e Humberto
Araújo (Democratização e Difusão Cultural) estiveram com Moacir no
Teatro do Planetário e ficaram cientes de todos os problemas por que
passava aquele palco. Já no cargo, Ana Luisa Lima fez uma visita ao
Planetário, e só não esteve novamente com o diretor porque ele tem
passado os dias de semana em São Paulo, onde ensaia um novo
espetáculo. Se a repórter tivesse procurado Ana Luisa, isso teria
sido esclarecido. Se eu mesma tivesse sido perguntada especificamente
sobre isso, o mesmo aconteceria.

O CASO ZIEMBINSKY: Esta parte da reportagem também é realmente
grave. O referido diretor do Ziembinsky só tem esta função desde
dezembro de 2008. Antes disso, de acordo com nossa apuração, recebia,
sem qualquer registro regular sobre isso, como curador, cargo para o
que foi nomeado (verbalmente, jamais no papel) em outubro do mesmo
ano. ATÉ DEZEMBRO, O DIRETOR OFICIAL DO ZIEMBINSKY ERA ROBERTO
ALVIM, QUE MORAVA EM SãO PAULO. Desde a entrada de Ana Luisa Lima,
Carlos Augusto Nazareth demonstrou bastante ansiedade em relação às
medidas tomadas. Trocou inúmeros e.mails com a gestora, que dedicou a
tarde da última sexta-feira a uma reunião com ele. A ansiedade deste
senhor foi tanta que ele enviou sua carta de demissão para a pessoa
errada, já que os salários dos diretores são pagos por empresas
terciarizadas. No caso dele, pela MGS Marketing e Eventos LTDA. De
qualquer forma, diante de sua manifestação, já encaminhamos o caso.

CLAUDIO BOTELHO: O diretor do Carlos Gomes foi procurado
diretamente por Ana Luisa Lima e trocou com ela uma série de e.mails,
dos quais ela tem cópia. Na primeira visita ao Carlos Gomes não foi
procurado porque a gestora queria avaliar questões administrativos,
já que cada teatro, isto a reportagem também não esclarece para o
grande público, tem um programador artístico, caso de Botelho, e ainda um
administrador.

SOBRE OS 15% - Reter este valor nos teatros, formando a popular
caixinha, é ilegal, que uma secretária não pode apoiar. Caso sejamos coniventes, corremos o risco de responder na justiça por isso. Sabemos que o modelo hoje vigente, de recolhimento do dinheiro ao Tesouro, também não é o mais eficiente, por ser moroso. E é por isso mesmo que estamos querendo formar o Fundo Municipal de Cultura retomar a Fundação Rio. Este último projeto já foi encaminhado ao prefeito Eduardo Paes.

PÚBLICO x PRIVADO: Sabemos que a responsabilidade pelo
modelo hoje em vigor na Rede não é dos diretores, e sim da antiga
Secretaria de Cultura (ou das Culturas, como queria meu antecessor).
Mas alguns foram coniventes com a manutenção de feudos nos teatros,
qu e frequentemente abrigavam uma sucessão de espetáculos dirigidos
por seu próprio gestor. Tal situação é incongruente, porque o
aparelho público não é um empresa privada. A reportagem nos acusa,
ainda que não diretamente, de pouca rapidez na condução deste
processo, mas "perdemos tempo" justamente analisando caso a caso e
estabelecendo um perfil para cada palco.

Os novos responsáveis pela programação dos teatros serão nomeados nos próximos dias, de forma coerente com estes perfis. Estamos falando de
um conceito para a programação e também de um procedimento-padrão
para os gestores, que não poderão mais decidir a pauta seguindo seus
interesses pessoais. Haverá um norte e certamente a classe teatral
vai sentir a diferença e nossa tentativa de democratização e um novo modelo de gestão.

Conto com as sugestões de vocês nesta empreitada que será a nova gestão. Queremos um modelo novo de administração, que não privilegie apenas determinados grupos.


Um abraço,

Jandira Feghali
Secretária Municipal de Cultura