A 6ª edição da Bienal de Cultura da UNE (União Nacional dos Estudantes), que acontece em Salvador (BA), de 20 a 25 de janeiro, terá uma novidade. O Espaço CUCA que era destinado às produções dos CUCAs e o Lado C, que integrava os saberes e fazeres populares ao festival, se transformaram em um só.
Esse ano durará os cinco dias da Bienal, mas há meses ele já acontece. Em todo o país os CUCAs se organizaram e realizaram diversas atividades de interação entre as universidades e os Pontos de Cultura, através do Pontão de Cultura Circuito Universitário de Cultura e Arte.
O Espaço CUCA desta edição mergulhará nas raízes do Brasil através da mistura, da fusão de ritmos, cores, sabores e opiniões, homenageando o modernista, poeta, escritor e pesquisador Mário de Andrade (1893-1945).
Criador do Movimento Modernista Brasileiro, de Macunaíma, do Manifesto Pau-Brasil e do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), só para citar algumas obras do cidadão e artista, Mário de Andrade realizou em 1938 a Missão de Pesquisas Folclóricas.
Naquela época ele estava à frente do Departamento de Cultura da Municipalidade Paulistana e enviou quatro pesquisadores a alguns estados brasileiros para registrar a diversidade do norte e nordeste do país. A iniciativa foi pioneira. Era a primeira vez que se registrava como se expressavam - sobretudo no âmbito musical - as pessoas que viviam quase isoladas do restante do país.
A Missão foi interrompida quando Mário foi afastado da Secretaria. Sua utopia certamente queria chegar a mais que os 1200 fonogramas recolhidos de Coco, Samba de Roda, Cantigas de Santos, Cantigas de Orixás, entre muitos outros ritmos e ritos.
Fonte: Instituto CUCA da UNE
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