terça-feira, 31 de março de 2009

GERAÇÃO DELÍRIO SUPERSÔNICA DIA 27 DE MARÇO DE 2009-LAPA- RJ!!!

COLETIVO DE CULTURA DA UJS "Bota a Cara" para comemorar o dia Nacional do Circo




No dia 27 de março, a sede da União da Juventude Socialista quase caiu. Nela, pulavam freneticamente os jovens supersônicos da cena de música alternativa do Rio de Janeiro ao som das bandas “ Na Sala do Sino” e “Sophia Pop”. O evento, intitulado de forma irreverente “A Sede Vai Cair”, foi idealizado pelo coletivo de cultura “Bota a Cara' da UJS juntamente com os “Los Tchatchos Trupe” teve como objetivo a comemoração do dia nacional do circo.





Música, circo, teatro, poesia.Sede lotada. A arte de jovens inconformados e ávidos por liberdade de expressão ressoava por todo o ambiente. Na fachada da sede dois faixas anunciavam: “Geração Delírio” e “Só Curto Poemas Curtos” ( esta última em homenagem ao poeta da baixada Giovane Bafo). Na parte interna do espaço muito grafite nas paredes,projeção de imagem de malabarista e fanzines pendurados em barbantes. Vale ressaltar as belissimas intervenções poéticas de Emerson e PV do coletivo de cultura, organizadores do evento.






O público? Este estava em alvoroço. Queriam som, queriam recitar versos, queriam liberdade. Anaquistas, socialistas,punk's, alternativos no mesmo local: “a igualdade na diferença”. Pessoas próximas a UJS, pessoas que não conhecem a UJS, pessoas contrárias a política da UJS,mais próximas da prática, militantes da UJS convivendo e pulando no mesmo espaço. Este, com certeza, foi um evento amplo de massas. O Coletivo de Cultura acredita que fazendo isto estará contribuindo para uma adesão mais leve de outras parcelas da nossa sociedade ao nosso projeto de País.

domingo, 22 de março de 2009

Nova Lei de Fomento

Consulta Pública sobre a proposta de Projeto de Lei começa na segunda-feira, 23 de março. No mesmo dia, pela manhã, será realizada uma entrevista coletiva com a presença do ministro Juca Ferreira.

Depois de seis anos de análise e amadurecimento do debate, do seminário Cultura para Todos – que percorreu o Brasil em 2003 –, dos Diálogos Culturais no final do ano passado, o Ministério da Cultura divulga nesta segunda-feira, 23 de março, a proposta da nova Lei de Fomento e Incentivo à Cultura, que substituirá a Lei nº 8.313/91.

O projeto ficará em consulta pública por 45 dias na página eletrônica da Casa Civil da Presidência da República, com um link para o Blog da Reforma da Lei Rouanet (www.cultura.gov.br/reformadaleirouanet).

No mesmo dia, às 10h, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, concederá uma entrevista coletiva à imprensa sobre o assunto, na Sede do MinC, em Brasília (Esplanada dos Ministérios, Bloco B, Térreo). Ele explicará a proposta do MinC para fortalecer o Fundo Nacional de Cultura (FNC), criar novas modalidades de fomento à cultura e alterações no modelo de renúncia atual.

O ministro Juca Ferreira também vai relatar os passos que já estão sendo dados para modernizar o fomento à cultura, com a criação de um sistema eletrônico de cadastros de projetos e a definição de critérios de avaliação pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), formada, de forma paritária, entre governo e entidades representativas do setor artístico e empresarial.

Informações: (61) 3316-2200/2203/2205/2240.

Fonte: MINC

Equipe comemora encerramento de filme sobre Lula

Portal Terra


RIO - A trupe do filme Lula, o filho do Brasil, de Fábio Barreto, comemorou o encerramento das filmagens no Vera Cruz Bar, na cidade de São Bernardo do Campo, nesta quinta-feira. Além de grande parte dos produtores e equipe técnica, também estavam presentes Glória e Cleo Pires e o ator Rui Ricardo Dias, que interpreta o presidente Lula nas telonas.

O roteiro do filme é inspirado no livro Lula, o filho do Brasil, escrito pela jornalista Denise Paraná, que entrevistou familiares próximos para poder adaptar a história do presidente da República.

O longa retrata desde a saída da família de Lula do Nordeste até sua chegada à presidência. Em entrevista ao Terra, o produtor Luiz Carlos Barreto afirmou que nenhum incentivo fiscal foi usado, para evitar que o filme se tornasse uma "piada pública".

- O filme não trata de período político, nem da fundação do PT. É sobre um menino pobre que um dia virou presidente, com todas as dificuldades que isso lhe causou. Um filme de superação - conta.

Em breve conversa, Rui Ricardo Dias contou também como foi escolhido para o papel:

- Eu tinha feito teste para viver um sindicalista, mas o Fábio viu e me chamou para fazer o Lula.

O convite foi comemorado por Dias, que além de ter sua primeira oportunidade de atuar no cinema, conseguiu uma chance de homenagear um ídolo:

- O Lula é uma figura incrível, que eu admirava antes de participar do filme. Eu fiquei muito emocionado com o convite. Me perguntei se eu tinha capacidade de interpretá-lo - lembra.

Lula, o filho do Brasil tem estréia prevista para toda a América Latina no início de 2010.




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terça-feira, 17 de março de 2009

A 18ª edição do Festival de Teatro de Curitiba sem a Petrobras

O 18º Festival de Curitiba começa nesta terça-feira e vai até o dia 29 deste mês, começa com 30 espetáculos, sendo apenas um estrangeiro.O evento que ano passado teve12 patrocinadores, este ano ficará com menos três, dentre eles a Petrobras.A crise econômica já começou a abalar a cultura e a arte brasleira.

Ano passado, o festival tinha um orçamento de R$ 2,8 milhões; já o deste ano caiu para R$ 2,4 milhões.Segundo o diretor do festival, Leandro Knopfholz, em entrvista ao jornal O Globo "a crise é circunstancial".

No festival, há peças que já passaram ou estão sendo exebidas pelos palcos cariocas, como "A Cabra ou Quem é Sylvia?" com José Wilker, "Inveja dos Anjos" do Armazén, premiada com dois Shell, "Autopeças" da Cia dos Atores," O Estrangeiro" com Guilherme Leme,"Medida por Medida" com Luís Salen e a "Mulher que Escreveu a Bíblia" com Inez Viana.

Entre as estréias nacionais estão os espetáculos: "Por Um Fio", montagem do diretor Moacir Chaves que mostra o que as pessoas sentem quando ficam sabendo que vão morrer em breve; "Doido" monólogo com texto, direção e atuação de Elas Andreato. O ator interpreta vários personagems o teatro, detendo-se mais no texto do que nos movimentos corporais.O único espetáculo estrangeiro é o chileno "Sin Sangre".

Para saber mais sobre o festival acesse:
http://www.festivaldecuritiba.com.br/

Confira a progrmação:

Mostra Brando expõe 21 dos 40 títulos em que o ator americano atuou





JB Online


RIO - A projeção do faroeste A face oculta (1961), nesta terça-feira, às 13h, na Caixa Cultural (Av. Almirante Barroso 25, Centro), dá largada à mostra Brando – O ator no cinema, que reúne 21 dos 40 títulos em que o ator americano Marlon Brando (1924-2004) atuou ao longo de 54 anos de carreira. Curiosamente, a maratona tem início com o único longa-metragem dirigido pelo controverso astro, que derrubou os tradicionais métodos de interpretação cinematográfica, e cujo rosto se popularizou em filmes como Um bonde chamado desejo (1951) e, em outra fase de sua filmografia, O poderoso chefão (1972).

Outra atração do primeiro dia é Brando (2007), documentário de Mimi Freedman e Leslie Greif , que revira a conturbada trajetória do ator de ponta-cabeça. No filme, que ganha sessão às 19h, a dupla de diretores entrevista mais de 50 artistas, entre diretores (Martin Scorsese, Arthur Penn) e atores (Dennis Hopper, Jane Fonda), amigos íntimos (o ator Eli Wallach) e membros da família do astro, devolvendo um retrato meticuloso do polêmico protagonista de Sindicato de ladrões (1954). Brando é o 22º título da programação.


– Marlon Brando mudou a maneira de atuar ao despir-se da teatralidade associada ao círculo de estrelas de então. Ele despia seus personagens de toda sofisticação, fazendo deles tipos crus e vulneráveis, seres humanos reais – diz Greif ao Jornal do Brasil.

Símbolo sexual

As origens profissionais de Brando estão ligadas ao circuito teatro da Broadway. O ator começou a chamar a atenção quando atuou na montagem de Um bonde chamado desejo, de Tennessee Williams. Adepto do estilo realista do método Stanislavski de interpretação, o então desconhecido Brando causou alvoroço ao ignorar os procedimentos de representação vigentes na época, incorporando a vida do personagem de forma instintiva e visceral.

A versão cinematográfica da peça, dirigida por Elia Kazan, que no Brasil foi rebatizada de Uma rua chamada pecado, deu ao ator projeção mundial, além de transformá-lo instantaneamente em símbolo sexual. No filme, ele interpreta um desempregado que explora a fragilidade da esposa, vivida por Vivien Leigh. O personagem quase sempre é visto de camiseta, que lhe realçavam a figura altiva e os músculos trabalhados.

Fazem parte também da mostra O poderoso chefão (1972), de Francis Ford Coppola, que encerraria um fase de muitos baixos do ator, nos anos 60. Brando ganhou o seu segundo Oscar (o primeiro foi por Sindicato de ladrões, de 1953) pelo papel do mafioso Don Corleone, mas mandou uma índia recebê-lo na cerimônia do prêmio da Academia, acrescentando mais uma excentricidade à trajetória do astro. A maior parte da mostra em cartaz na Caixa Cultural será exibida em DVD.

– Mas temos pelo menos três filmes em película. O último tango em Paris (1974), de Bernardo Bertolucci, e Queimada (1969), de Gillo Pontercovo, nós conseguimos no Brasil. São cópias que estavam no Museu de Arte Moderna, que conseguimos comprar os direitos de exibição. O mais difícil de conseguir foi Um bonde chamado desejo. Tentamos, inicialmente, nos Estados Unidos, mas foram muitas as dificuldades. Mas, aos 45 minutos do segundo tempo, conseguimos uma cópia na Espanha – avisa a atriz Bianca Comparato, curadora da retrospectiva.

Bianca só lamenta não ter conseguido, por razões orçamentárias, incluir dois títulos na mostra, A casa do luar de agosto (1956), de Daniel Mann, e A caçada humana (1966), de Arthur Penn:

– No primeiro, o personagem de Brando era pequeno. Mas, no Brasil, a peça contou com Ítalo Rossi, e que ganhou grande notoriedade. Já no segundo, Brando está muito bem, mas acabei optando por um outro em que ele trabalhou com o mesmo diretor, Duelo de gigantes.

quinta-feira, 12 de março de 2009

DIA NACIONAL DA POESIA, CASTRO ALVES JÁ SABIA QUE O DIA DO SEU NASCIMENTO, SERIA.




No Dia Nacional da Poesia, Poetas reUNEm-se em Realidade E Fantasia,

HOMENAGEIA-SE CASTRO ALVES DIA 14 DE MARÇO PELA DATA DO SEU NASCIMENTO.

Os Poetas, Artistas do Cuca/Rio, membros do Poetas del Mundo, estarão presentes nesse dia 14 de março - Sábado - as 19 hs. para uma leitura em Uníssono Global, da filmagem - CUCA/Rio e do Poema de Castro Alves Navio Negreiro.

O CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE - CUCA/RIO
CONVIDA A TODOS A PARTICIPAR,
DO MOMENTO POÉTICO AS 19 HS NA SEDA DA UNE - PRAIA DO FLAMENGO, 132 - FLAMENGO - RJ -BRASIL


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Saudade do elo perdido

Saudade
é o tempo
do meu ser.
Só sei que
está no passado.
Só sei.

João Carlos Luz

14 de Março dia Nacional da Poesia
http://www.youtube.com/watch?v=OzLvEiXL9us

domingo, 1 de março de 2009

4+4+4 a soma do Rio




É neste asfalto que piso
É Rio
É na favela que é prosa
Cidade maravilhosa!

De Estácio de Sá, nos tempos de lá
Até a Men de Sá, nos tempos de cá
Muitas datas para contar.

É tanto bloco,
É tanta escola
Tem som do monobloco
Tem dança de gente que rebola.

É rio antigo
No rio novo
É a Lapa
da Rio Branco de rio tingido

É trabalho
É cultura
Da Praça XV
a Cascadura

Zona Oeste
Zona Norte
Suburbano
Convito
Churrasquinho
ônibus lotado muitíssimo

Zona Sul
pai rico
coberta de orla azul
quer deter prioridade
que idéia de girico!

Comunidades em volta
são como feudos na roda que volta
reflete nordestinos e remanescentes dos quilombolas.

Natural
Ruas sujas
Beleza
gente na rua.

Já foi capital
Já foi Pereira Passos
Já foi rural
Já foi Capitania de Portugal
São nossos laços

Petrópolis
Nilópolis
Caxias
Região dos Lagos
Como é bonito e tão complexo
É pólis

Tom Jobim
Funk
Partimpim
Há quem odei e ame

Camelôs
Empresários
Ardor
Salário

Rio em janeiro
Rio de já
Rio do meu Rio
Rio,e que siga o rio!

É tão diverso
É eticetera e tal
É tão esbelto
Cristo redentor
Bondinho
Trem
Igualmente desigual

Sofro com um Rio partido
Sonho com um Rio unido

Era o bloco pela Meia-Passagem!




" É meia,meia,meia/ meia-mole, meia dura/ com meia-passagem ninguém me segura"

Era um sábado, dia 28 de fevereiro, em plena ressaca de carnaval.O lugar: Praia do Flamengo 132. Estudantes,artistas reunidos no terreirão da UNE.O nome do bloco: "Se Não Me Der Eu Tomo". Senhores da banda Universal com seus tambores e metais cantavam marchinhas e sambas inesquecíveis.Foram para a rua. Todos em frente a sede histórica. Moradores olhavam e dançavam;passantes olhavam e dançavam.Os estudantes cantavam,mexiam seus corpos, e exebiam o ônibus da meia passagem, adereço construído pelos artistas do Centro Universitário de Cultura e Arte.Sim era mais uma manifestação estudantil;Sim era a UEE e a UNE;Sim era o CUCA filho do antigo CPC.A bandeira era "Meia-Passagem já!".

A idéia floresceu no dia 14 de fevereiro quando foi lançado o "bloco da meia-passagem".O mesmo já percorreu dois universidades: a Castelo Branco e a UERJ.A banda Universal, juntamente com a UEE-RJ e o CUCA-RJ, chamavam os estudantes das universidades para assinar o abaixo-assinado da meia-passagem.Os atores circenses foram param ruas com cartazes e muita irreverência para mostrarem para as pessoas (sociedade) que circundavam o local do ato para mobilização. Carnaval, arte e reivindicação.

E o grito era claro: " O prefeito prometeu, o estudante vai cobrar: meia-passagem já!".Estudantes pintavam a cara de verde e amarelo: "Os caras pintadas".Estudante brasileiro é alegre, é festivo, é carnavalesco.Mesmo com todas as mazelas, dificuldades materias...O povo samba.Exigir um direito com carnaval.Deixa a fantasia! deixe que eles se encham de fantasias! É arte! é a mentira que pode revelar uma verdade.É teatro, é festa da carne. Quem falou que o povo brasileiro não tem "classe"? Quem falou que a universidade não tem classe? e os universitários? será que todos tem grana para passagem? quantas xerox são obrigados a pagar? Direito para quem não tem direito. Direito senhor prefeito.

As entidades estudantis e o movimento cultural com isso querem dizer que mobilização se faz também com irreverência. O movimento estudantil é outro. A história é outra.Século XXI.Por isso,os métodos mudam,os estudantes mudam, os movimentos sociais mudam.Como atingir os estudantes hoje? como politizar os despolitizads? é nessas tentativas que a gente vai experimentando a melhor forma de dialogar com aqueles que ficam pensando o seu futuro em frente ao quadro do professor e com aqueles que olham para o concreto do templo do conhecimento como a salvação.