quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

VELHO ANO NOVO NOVO ANO VELHO


Mais um ano aproxima-se. Os novos velhos sonhos, desejos;os novos velhos amores,o novo velho trabalho, o novo velho objeto, o novo velho sentimento. O dia trinta de dezembro mostra-se para o brasileiro, em especial, como o dia mais dialético do ano. É o momento da continuidade e da ruptura, O dia em que dizemos que vamos mudar, apesar de continuarmos os mesmos. O dia em que somos os mesmos, mas mudamos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Governo prepara pacote anti-crise para a cultura

Em iniciativa inédita na área, representantes dos três níveis de governo anunciaram um plano comum de combate aos efeitos da crise sobre a cultura. Depois da ajuda aos bancos e à indústria automobilística, o meio cultural esperava, em silêncio e com ceticismo, plano análogo.
Com razão: a cultura dá trabalho, senão emprego, a mais pessoas do que a própria indústria automobilística, segundo dados do governo federal. Ainda para essas fontes, a cultura gera 8% do PIB nacional.


Embora críticos contestem esse índice – por incluir atividades não culturais –, reconhecem que mesmo os habituais 3% ou 4% (média internacional) seriam suficientes para justificar a medida. À margem dos argumentos humanísticos e políticos sobre o papel da cultura, hoje despidos de apelo, o reconhecimento da função econômica da área terminou por convencer os opositores do plano.



PROPOSTAS

O Decálogo Cultural da Crise, como é chamado, prevê:

1) crédito imediato de R$ 4 bilhões para a produção cultural e instituições de cultura na linha de frente do contato com o público;
2) a partir de janeiro de 2009, e por dois anos (condição para todos os tópicos seguintes), 5% para a cultura sobre os valores das obras públicas federais de todo tipo (rodovias, aeroportos etc.);
3) 2% para a cultura sobre o valor de empreendimento imobiliário de uso coletivo a cargo da iniciativa privada (prédios residenciais, de escritórios, postos de gasolina, shoppings etc.);
4) 2% do Orçamento nacional para o Ministério da Cultura e dos Orçamentos municipais e estaduais para as respectivas secretarias da Cultura;
5) desconto de 100% sobre Imposto de Renda para doações de todo tipo a instituições culturais sem fins lucrativos (até o dobro do previsto na atual Lei Rouanet, da qual ficam eliminados os atuais entraves burocráticos);
6) idem para doações visando o aprimoramento cultural dos professores da rede pública de ensino;
7) criação de um Fundo de Reserva para a Arte Pública no âmbito municipal, com recursos orçamentários e outros derivados de uma nova Tarifa Municipal de Visitante (onde for inexistente);
8) financiamento visando a desenvolver, sobretudo pela iniciativa jovem, novas ofertas culturais que atraiam turistas, com recursos dos municípios e dos ministérios das Cidades e do Turismo;
9) isenção de impostos e taxas municipais e estaduais para empreendimentos culturais, com comodato de terrenos públicos quando necessário;
10) programa especial de desenvolvimento das grandes organizações culturais não vinculadas a entidades produtivas ou financeiras.



O crédito de R$ 4 bilhões, mesmo sendo metade do concedido à industria automobilística pela União e por São Paulo, é quase duas vezes o orçamento do MinC somado aos valores gerados pela Lei Rouanet no ano de 2008.



E só as obras federais, nos próximos dois anos, chegarão a R$ 45,5 bilhões, dos quais 5% irão para a cultura. A expectativa é de que também essas disposições transitórias se tornem permanentes, desta vez sem reclamações. Apesar do receio de que os habituais cortes na execução dos orçamentos públicos anulem parte dos benefícios previstos e de que a Lei Rouanet resulte diminuída em seus efeitos, a área já fala em verdadeiro renascimento cultural.
É que, além da imediata geração de renda, prevê-se a rápida melhora, via cultura, da qualidade geral de vida em tempos de crise. Para especialistas, trata-se de medida histórica de grande repercussão nacional e internacional.
Fonte: Folha de S.Paulo

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Gabriel García Márquez: estas sinistras festas de Natal

Estas sinistras festas de Natal
Por Gabriel García Márquez*
Ninguém mais se lembra de Deus no Natal. Há tanto barulho de cornetas e de fogos de artifício, tantas grinaldas de fogos coloridos, tantos inocentes perus degolados e tantas angústias de dinheiro para se ficar bem acima dos recursos reais de que dispomos que a gente se pergunta se sobra algum tempo para alguém se dar conta de que uma bagunça dessas é para celebrar o aniversário de um menino que nasceu há 2 mil anos em uma manjedoura miserável, a pouca distância de onde havia nascido, uns mil anos antes, o rei Davi.
Cerca de 954 milhões de cristãos — quase 1 bilhão deles, portanto — acreditam que esse menino era Deus encarnado, mas muitos o celebram como se na verdade não acreditassem nisso. Celebram, além disso, muitos milhões que nunca acreditaram, mas que gostam de festas e muitos outros que estariam dispostos a virar o mundo de ponta cabeça para que ninguém continuasse acreditando. Seria interessante averiguar quantos deles acreditam também no fundo de sua alma que o Natal de agora é uma festa abominável e não se atrevem a dizê-lo por um preconceito que já não é religioso, mas social.
O mais grave de tudo é o desastre cultural que estas festas de Natal pervertidas estão causando na América Latina. Antes, quando tínhamos apenas costumes herdados da Espanha, os presépios domésticos eram prodígios de imaginação familiar. O menino Jesus era maior que o boi, as casinhas nas colinas eram maiores que a Virgem e ninguém se fixava em anacronismos: a paisagem de Belém era complementada com um trenzinho de arame, com um pato de pelúcia maior que um leão que nadava no espelho da sala ou com um guarda de trânsito que dirigia um rebanho de cordeiros em uma esquina de Jerusalém.
Por cima de tudo, se colocava uma estrela de papel dourado com uma lâmpada no centro e um raio de seda amarela que deveria indicar aos Reis Magos o caminho da salvação. O resultado era na realidade feio, mas se parecia conosco e claro que era melhor que tantos quadros primitivos mal copiados do alfandegário Rousseau.

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domingo, 21 de dezembro de 2008

Cinema mostra a pluralidade do Brasil, diz ator de "Estômago"


A diversidade de temas abordados pelo cinema brasileiro contemporâneo evidencia a realidade de um país que é, ao mesmo tempo, muitos países, na opinião do ator João Miguel, protagonista do filme "Estômago", recém-estreado na Espanha.






Ator João Miguel diz que cinema brasileiro traduz a realidade do país


Protagonista também dos premiados "Cinema, Aspirinas e Urubus" (2005), de Marcelo Gomes, e "Mutum" (2007), dirigida por Sandra Kogut, João Miguel é considerado um dos talentos emergentes do cinema brasileiro.



Ator João Miguel diz que cinema brasileiro traduz a realidade do país
"Acho que há uma pluralidade no cinema brasileiro que, de alguma maneira, traduz a própria realidade do Brasil: que são muitos 'Brasis' dentro de um só. O cinema não é a verdade sobre o Brasil, é mais um olhar, muitos olhares", disse o ator.

João Miguel está na cidade espanhola de Barcelona para inaugurar o 3º Cine Fest Brasil, organizado pela Fundação Inffinito.

Protagonista também dos premiados "Cinema, Aspirinas e Urubus" (2005), de Marcelo Gomes, e "Mutum" (2007), dirigida por Sandra Kogut, João Miguel é considerado um dos talentos emergentes do cinema brasileiro.

Sobre o filme de Marcos Jorge, "Estômago", que abriu a mostra de Barcelona, o ator destacou a habilidade de abordar temas universais como sexo, comida e poder, através de um roteiro "que não tem medo de se comunicar com o público".

Este tipo de conexão é, disse, uma de suas principais satisfações como ator, e agora quando começa a perceber isso graças a seus trabalhos em filmes, apesar de ser um meio que não tem tanto poder de penetração social no Brasil quanto a televisão.

Apesar de ter feito alguns trabalhos na TV, João Miguel reconhece ser "um ator privilegiado" que surgiu do teatro e que pode viver do cinema sem depender da indústria televisiva.

"Para mim, é muito bom perceber que é possível também conectar com as pessoas, mas, sem dúvida, a televisão é o veículo industrial mais forte, mais popular. Acho que é um veículo através do qual é possível fazer coisas muito boas", disse.

Sua declarada admiração pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de sua participação em dois projetos paralelos, o levou a rejeitar o convite do diretor Fábio Barreto para interpretar o político em um filme.

"Lula é um personagem maravilhoso, falando como ator. Acho que conectou com o inconsciente do Brasil. É um fenômeno, como é que um índio (Evo Morales) seja presidente na Bolívia, ou como o próprio fenômeno Hugo Chávez (na Venezuela), com todos os questionamentos possíveis", opinou.

Embora não considere que expressar opinião política seja "uma responsabilidade" dos artistas, João Miguel defende a idéia de que "todos os cidadãos são políticos por natureza" e que devem ter liberdade para pronunciar suas idéias de acordo com a coerência pessoal de cada um.

"Acho que não deveria ser uma obrigação. Mas vivemos em um mundo onde a celebridade é muito cultivada, e às vezes nos sentimos obrigados a falar de tudo", afirmou.

O ator acredita também que "a arte também é política, porque sempre se posicionará de alguma maneira e vestirá a camisa do que está fazendo".

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Espetáculos e oficinas marcam encerramento do ano letivo da Escola Nacional de Circo


Uma série de atividades marca o encerramento do ano letivo da Escola Nacional de Circo/Funarte, no Rio de Janeiro, de 8 a 19 de dezembro. A instituição programou, além de uma semana de estudos integrados em arte circense, apresentação de espetáculos e workshops, reunindo professores, alunos e convidados de várias partes do país. O objetivo é aproximar a comunidade escolar da diversidade estética circense, fortalecer o contato com artistas e promover debates sobre os processos pedagógicos diante das constantes mudanças no mundo do circo.

Até sexta-feira, durante a Semana de Estudos Integrados em Arte Circense, estão sendo oferecidas as oficinas: Melodrama circense, com Ana Luisa Cardoso; Onde está o meu nariz, com as Marias da Graça; História do circo, com Ermínia Silva; Expressão corporal, com Dani Lima; Prevenção de lesões através de exercícios terapêuticos, com Daniel Nogueira; e Paradas e duos de paradas, com Leon Schlosser. De 16 a 19 de dezembro, haverá apresentações artísticas com circos e escolas circenses de diversos estados e workshops. Vão se apresentar o Circo Zanny (SP), Esola Spasso (MG), Circo Girassol (RS), Cia. Melodramáticos (RJ) e Escola Picolino (BA), além da participação dos Mestres tradicionais de circo (RJ/SP) junto com os alunos da Escola Nacional de Circo/Funarte.

Referência para toda a América Latina na área de formação em circo e única instituição de ensino diretamente mantida pelo Ministério da Cultura, a Escola Nacional de Circo (ENC) realiza cursos regulares de formação e reciclagem de artistas. Criada pelo circense Luís Olimecha, em 1982, a ENC reúne profissionais com mais de trinta anos de carreira artística em seu corpo docente. Alguns deles oriundos da equipe que fundou a instituição. Atualmente, mantém 200 alunos matriculados e oferece aulas em dois turnos. A admissão é realizada por concurso público. Localizada na Praça da Bandeira, nº. 4, no Rio de Janeiro, em um terreno de sete mil metros quadrados, a Escola Nacional de Circo possui lona moderna de quatro mastros e arquibancada com capacidade para três mil espectadores. O espaço conta, ainda, com salas de aula, dança e musculação, fisioterapia, refeitório e oficinas para confecção e conserto de aparelhos.

Fonte: site da FUNARTE

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Cidade da Música: Concerto e público vetados por falta de segurança em espaço

Rio - A Divisão Geral de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros vetou a realização do concerto de inauguração da Cidade da Música, marcado para às 21h de hoje. O diretor do departamento, Roni Alberto Fernandes de Azevedo, afirmou que o espaço não oferece nenhuma condição de segurança às 900 pessoas esperadas para a apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira. Faltam equipamentos de combate a incêndio, grades protetoras em rampas, com mais de 10 metros de altura, e há saídas obstruídas. A prefeitura garante que vai atender às exigências até hoje de manhã.

Seguindo as ressalvas do coronel Roni Alberto, a prefeitura pode até inaugurar o espaço, mas deve se limitar a ato simbólico, com corte de fita e poucos convidados. A participação do público está proibida pela falta dos equipamentos de segurança.

Equipe do Corpo de Bombeiros vistoriou ontem à tarde as instalações da Cidade da Música. Os peritos constataram várias deficiências e muitos riscos para o público. “Faltam sistema de combate a incêndio, caixa de incêndio e mangueiras. O prédio tem saídas obstruídas”, alertou o coronel.

Para Roni Alberto, não há tempo hábil para a prefeitura atender a todas as exigências. “Se insistirem em inaugurar com público, interditaremos o local à tarde”, promete. Hoje, o local passa por nova vistoria.

PREFEITURA FARIA REPAROS DE MADRUGADA

O coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel João Carlos Mariano, afirmou que a Secretaria de Obras e o consórcio das empreiteiras corrigiriam as imperfeições apontadas pelos técnicos durante a madrugada de hoje. “São coisas possíveis de serem corrigidas. Amanhã (hoje) cedo será feita outra vistoria para que esteja tudo em perfeitas condições”, acredita. Segundo ele, haverá brigada de incêndio, ambulância e posto médico.

A Divisão de Diversões Públicas informou que apenas ontem a Secretaria Municipal das Culturas fez o pedido de autorização para o espetáculo. Em geral, segundo o órgão, a solicitação deve ser protocolada até uma semana antes dos eventos.

Um dos pontos de maior risco para o público, de acordo com relatório dos bombeiros, é a colocação de guarda-corpos em áreas com risco de queda para o público. “Puseram cabo de aço na altura de 1,20. Não é proteção. Qualquer pessoa pode passar por baixo e cair de mais de dez metros”, criticou o coronel Roni Alberto. “Hoje a segurança é nenhuma. Não tem saída sinalizada”, observa.

CONSTRUÇÃO MARCADA POR POLÊMICA

No dia programado para a inauguração, mais uma polêmica para a Cidade da Música — que, a pedido da família Marinho, não mais se chamará Roberto Marinho. Apontada como uma obra faraônica do prefeito Cesar Maia, o espaço já custou mais de R$ 500 milhões aos cofres municipais. E ainda precisa de mais R$ 25,9 milhões para a conclusão. A tarefa caberá ao prefeito eleito Eduardo Paes.

A inauguração, segundo a prefeitura, acontecerá às 21h com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Os concertos estão previstos também para os dias 19, 20, 21, 27 e 28. A Cidade da Música fica na Avenida das Américas, 5.300, no Trevo das Palmeiras.

A Orquestra Sinfônica Brasileira será regida pelo maestro Roberto Mincsuk. A noite contará, caso a prefeitura consiga a autorização do Corpo de Bombeiros, com o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Julio Moretzsohn. Na programação, a nona Sinfonia de Beethoven e sinfonia inédita do compositor Edino Krieger.

Fonte: O Dia on line

sábado, 13 de dezembro de 2008








Escrevo este artigo provocado pela crônica da coordenadora de Literatura da 6ª Bienal de Arte,Ciência e Cultura da UNE,Juliana Cunha. O título do texto " Capitu não presta (eu já sabia Bial) " * é um tanto irônico e provocador, mostrando que a moça realmente fala o que pensa.Entretanto, dizer que a microssérie não presta...Não é bem por aí.Peço licença para expor a minha mera opinião, que não é a de um crítico literário (apesar de conhecer e estudar um pouco sobre Literatura), mas sim de um estudante da arte dramática, de filosofia da arte e de um espectador de tv.


Talvez fosse mesmo uma bosta, se fosse mais uma minisserizinha da Rede Globo com os mesmos truques novelísticos, com a mesma linguagem dramatúrgica de todo dia (apesar de eu ter gostado também de "Os Maias"). Isto não acontece em Capitu.Pelo contrário, há até abuso de linguagens: comedia dell' arte, cinema mudo,rock,elipses temporais,expressionismo.Quando se vê isto na tv? dizer que a mesma " Não serve para quem não leu Dom Casmurro e não acrescenta nada a quem leu." soa estranho para quem teve que extrair da microssérie a matéria-prima para sua crítica.Será que não serviu pra ti? será que, pelo menos, não acrescentou uma visão de como não fazer uma adaptação de Dom Casmurro? Digo: Capitu presta para criticarmos, para discutirmos dramaturgia e estética televisa, para compararmos com o modelo das novelas e séries globais, para discutirmos formas e métodos de atuação, para pensarmos formas de dialogar com os espectadores - quem não estranhou o cenário, o figurino, a interpretação dos atores, a falta de linearidade do roteiro? O que está em jogo não é o valor de bom e ruim, mas sim o valor,a questão da linguagem televisiva. Não podemos cair no simples criticismo.


Realmente "Capitu" mostrou-se confusa no conteúdo.O roteiro deixa muitas lacunas. Risco que se corre ao fazer uma adaptação em poucos capítulos. Mas pelo menos fica claro quem é o Betinho, quem é a Capitu.Coisas básicas de um roteiro estão presentes: ambiente,tempo, personagens definidos, conflito de vontades. O problema é como ele é feito. Elogio a ótima atuação de Michel Melamed que chega a falar trechos literais do romance de Machado de Assis. Seu personagem, além de prender o espectador com a sua forma de contar simbólica(ex. quando pega o próprio coração batendo forte em sua mão),mostra envolvimento e conhecimento profundo do seu "Eu" mais jovem. A iluminação, os enquadramentos, o cenário mostram silenciosamente uma busca de novos sentidos, de novas formas de se vê. A forma revoluciona o conteúdo.A experimentação de linguagem do diretor Luiz Fernando Carvalho, condutor do projeto QUADRANTE, é muito válida, pois traz para a tv brasileira uma nova estética: não exclusivamente realista e extremamente teatral.Vou transcrever pra ti, o objetivo do projeto em algumas frases ditas pelo diretor: "Quadrante é um projeto que trago a mais de 20 anos comigo.Trata-se de uma tentativa de modelo de comunicação,mas também de educação, onde a ética e a estética andam juntas.Estou propondo através da transposição de textos literários, uma pequena reflexão sobre o nosso país." / "Continuo sonhando acordado, continuo acreditando que se faz necessário aos verdadeiros artistas e aos especialistas que trabalham no meio audiovisual pensarem em uma nova missão para ele. Essa nova missão, estaria no meu modo de sentir, diretamente ligada a educação.Todo o meu esforço será, sempre, em primeira instância, o de propor uma ética artística verdadeira para o meio." / " Prefiro continuar acreditando nesta espécie de contradição entre o eletrodoméstico e a cultura, o emissor e o avanço de seus conteúdos necessários.Melhor dizendo: educação pelos sentidos.Esta é a televisão que espero ver no futuro.De minha parte, ou sigo por este caminho, ou, sinceramente não faz sentido." / "Ao me aproximar da literatura, estou figindo de qualquer forma realista ou naturalista de encenação." / " A literatura nos ensina, pois consegue trabalhar nas entrelinhas.A vida não fica restrita a ação e reação, causa e efeito, moral da história,bem e mal." / "Estou em busca de uma dramaturgia que, por tudo e por todos,precisa se reoxigenar,encontrando asim novas formas de narrar e novos universos. Com o Quadrante passo por ficcionistas como Suassuna, Milton Hatoum, Sergio Faraco, Luiz Raffato, Ronaldo Correia de Brito e João Paulo Cuenca, entre outros.Postos lado a lado, esses textos revelam, a exemplo de um imenso caleidoscópio, um país rico de emoções, mas também de sentimentos contraditório".( texto extraído do site:http://quadrante.globo.com/Quadrante/0,,8624,00.html)


Capitu,nova minissérie da Globo, é uma ameaça.


Mas por ser uma adaptação, tem seus limites .Machado de Assis em linguagem contemporânea é um tanto curioso, não acha? Romance realista encenado de forma não realista é possível? Fica uma provocação: como adptar obras de outrora para o público contemporâneo? Qual é a fórmula: imitação e/ou inovação? o que é a estética televisa? são estéticas ou há uma única? Portanto, devemos assistir Capitu por curiosidade sim e podemos até adquirir alguma cultura, no sentido de apreendermos novas-velhas formas de contarmos uma estória ou no sentido de negá-las. Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização.Poderia arriscar que Cultura é sinônimo de diversidade.Por isso, tudo que o homem produz é cultural independente se é bom ou ruim, se tem qualidade ou não.Abraços fraternos.Geovane Barone.Ator, Coordenador de Produção do CUCA-RJ e estudante de filosofia.*para ler o texto na íntegra, visite: www.cucalit.blogspot.com
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


Samba no sábado, na praia do Flamengo

Salve Amigos,
A já tradicional roda de samba "O SAMBA UNE" terá o prazer de receber nessa ediçao de sábado (13/12) a presença de Roxinha; uma matriarca do samba carioca com tantas histórias e músicas a contar e cantar! A entrada é franca, a cerveja é gelada e a diversao garantida! Serviço:quando?: dia 13/12 sabado agoraOnde?: Av. Praia do Flamengo, 132.Q horas?: das 18 as 22h
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Prorrogadas inscrições para os 150 novos Pontos de Cultura

Prorrogadas inscrições para os 150 novos Pontos de Cultura

Fonte: SEC.

As inscrições para o edital para a seleção de 150 novos Pontos de Cultura foram prorrogadas até 23 de janeiro.
A iniciativa em parceria com o Governo Federal, conta com investimento de R$ 27 milhões que serão distribuídos ao longo de três anos, Cada um dos projetos selecionados receberá R$ 180 mil (R$ 60 mil por ano). Esses recursos poderão ser utilizados para a realização de cursos e oficinas, produção de espetáculos e eventos culturais, compra de equipamentos, entre outras propostas.
Para aumentar a capilaridade da empreitada e garantir a participação dos diversos municípios do Rio de Janeiro, principalmente os do interior, a Secretaria de Cultura estabeleceu uma parceria com o Sebrae/RJ e criou o Escritório de Apoio à Produção Cultural do Rio de Janeiro, que terá unidades na própria Secretaria de Cultura e nas regionais do Sebrae/RJ. O objetivo é apoiar os agentes culturais do estado na elaboração de seus projetos e divulgar as diversas linhas de financiamento para a cultura, como, por exemplo, as Leis de Incentivo estadual (ICMS) e federal (Rouanet), além de editais lançados pelo Poder Público e por empresas públicas e privadas.
Para garantir a interiorização, a distribuição dos Pontos de Cultura seguiu um critério de densidade populacional e se dará da seguinte forma: Região Noroeste Fluminense: 12; Região Norte Fluminense: 13; Região Serrana: 15; Região das Baixadas Litorâneas: 15; Região do Médio Paraíba: 14, Região Centro-Sul Fluminense: 9, Região da Costa Verde: 5 e Região Metropolitana: 67. Atualmente, o Rio de Janeiro conta com 75 pontos conveniados ao Programa Cultura Viva.
- Existem três premissas relevantes para o desenvolvimento cultural do Brasil: a democratização do acesso e do direito de produzir cultura, o olhar atento ao mundo das tecnologias que promovem mudanças sociais e o potencial econômico da cultura. Esse convênio agrega todas estas premissas, permitindo que o Rio alcance maior destaque no setor - afirma a secretária de Cultura, Adriana Rattes.

As inscrições ficarão abertas até 23 de janeiro e poderão ser feitas presencialmente na secretaria (Rua da Ajuda, nº 5, 13º andar) ou pelos Correios. Só serão aceitas propostas postadas ou entregues dentro do prazo. O proponente poderá consultar o edital, o manual de instruções de preenchimento, além de acompanhar o processo de seleção e o resultado pelo site www.cultura.rj.gov.br/pontodecultura.

Poderão participar do processo de seleção as instituições da sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, que comprovem o desenvolvimento de ações de caráter cultural no estado do Rio de Janeiro, há pelo menos dois anos. São elas: associações; cooperativas; sindicatos; fundações privadas sem fins lucrativos; escolas caracterizadas como comunitárias e suas associações de pais e mestres, organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) e Organizações Sociais (OS).

A seleção e o julgamento serão feitos em três etapas. A primeira é a análise dos documentos, realizada por uma equipe de técnicos. A segunda é a avaliação técnica, realizada por uma comissão composta de representantes da Secretaria de Cultura, do Ministério da Cultura e especialistas da Sociedade Civil. A etapa final será a análise de mérito.
A iniciativa faz parte do Programa Mais Cultura, lançado pelo Governo Federal, que repassará recursos na ordem de R$ 18 milhões para a Secretaria de Cultura do Estado do Rio. O Governo do Estado participa do projeto com R$ 9 milhões.
Informações ao público:

Escritório de Apoio à Produção Cultural: www.cultura.rj.gov.br/pontodecultura, pelos telefones (21) 2299.3300 e (21) 2299.3154 ou no SEBRAE mais próximo.

Nova Arte Nova


CCBB traz o panorama do nova geração da arte brasileira


A mostra Nova Arte Nova leva obras de 57 artistas da primeira década do século XXI, para o Centro Cultural Banco do Brasil, até janeiro de 2009. Os selecionados são das cinco regiões do Brasil: de Goiás a Pernambuco e do Pará ao Rio Grande do Sul. A exposição faz parte das comemorações dos 200 anos do Banco do Brasil. Com curadoria de Paulo Venâncio Filho, as mais de cem obras possuem linguagens e técnicas diversas, entre pinturas, vídeos, colagens, instalações sonoras, esculturas e desenhos. O objetivo é sintetizar aspectos e possibilidades de uma mesma geração de jovens artistas brasileiros, em meio ao confronto com o processo global do circuito de arte.


Fonte: da redação do blog.



Local:Centro Cultural Banco do Brasil (INFORMAÇÕES)
Preço(s):Grátis.
Data(s):21 de outubro a 4 de janeiro de 2009.

Horário(s):Terça a domingo, 10h às 21h.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Peça 'Dois perdidos em uma noite suja' ganha nova versão


Rachel Almeida, Jornal do Brasil


RIO - Foi a camaradagem que animou a nova montagem da transgressora peça Dois perdidos numa noite suja, de Plínio Marcos (1935-1999), que estréia nesta sexta, no Espaço Cultural Sergio Porto, no Humaitá, no propício horário “maldito” de meia-noite.
Apesar da diferença de idade, os atores André Gonçalves, 33 anos, e Freddy Ribeiro, 51 – os Paco e Tonho desta nova versão – são amigos há mais duas décadas.
Conheceram-se nas areias do Posto 9, quando o adolescente André começava a carreira artística. Hoje, depois de parcerias no cinema e na TV, comemoram o primeiro projeto nos palcos juntos. A direção é de Silvio Guindane, que também já cansou de beber chope com a dupla de atores no Baixo Leblon.
Aliás, foi ali, entre um copo e outro, que acabou convidado para comandar a encenação do texto, escrito e encenado pelo próprio Plínio em 1966.
– Foi importante dirigir amigos, porque erguer esse espetáculo não foi um processo fácil – declara Guindane, que, nos últimos dois anos, decidiu conciliar a atuação com o trabalho de encenador.
– Foi doloroso, chegamos a ficar ensaiando 12 horas por dia. Sorte que toda a equipe foi muito disciplinada.
A relação de camaradagem também esteve presente nas lembranças de Guindane e de Freddy Ribeiro – ambos conviveram com Plínio Marcos em épocas distintas. Ribeiro chegou a ver a encenação de Dois perdidos numa noite suja com Emiliano Queiroz e Nelson Xavier, nos anos 70. Guindane conheceu Plínio em 1997 e ficou amigo da família.
Depois, fez no teatro outro clássico do dramaturgo paulista, Barrela, e estudou a fundo obra do autor.
– Lembro-me de freqüentar um bar no bairro da Consolação em São Paulo, onde o Plínio também ia – conta Ribeiro.
– Era uma pessoa muito sofrida, que começava a ser perseguida pela censura. Li toda a sua obra e mergulhei no universo marginal de que ele tratava. Na minha avaliação, ele e Nelson Rodrigues são nossos grande dramaturgos.
Foi justamente com Dois perdidos numa noite suja que Plínio Marcos faz sua estréia profissional, em 1966, na pele de Paco, com direção de Benjamin Cattan. No bar Ponto de Encontro, na Galeria Metrópole, em São Paulo, ele e Ademir Rocha deram vida pela primeira vez aos dois tipos marginalizados que trabalham num mercado de peixe, no cais do porto.
Dividem um quarto de pensão, onde se passa toda a ação da peça – na verdade, uma discussão sobre sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, numa relação conflituosa. Enquanto Paco é provocador e agressivo, Tonho, mais velho, tem urgência de crescer na vida, fazer valer o estudo; por isso, desenvolve uma espécie de dependência dos valores socialmente aceitáveis.
Neste espetáculo, a fissura aos bens materiais está relacionada a um par de sapatos. Ele inveja Paco, que tem um bom par de “pisantes”, e o outro, ao mesmo tempo em que o considera um parceiro, vive de picuinhas, chamando Tonho de homossexual.
– Paco tem um outro nível de existência – avalia André Gonçalves, que estava há seis anos longe dos palcos e, agora, concilia a peça com as gravações da próxima novela das 21h da Globo, Caminho das Índias, de Glória Perez.
– Ele tem a necessidade de desmoralizar, desprezar o outro. A peça é repleta de violência não só física, mas também verbal. O que transparece é a desesperança.
Levado ao cinema por Braz Chediak, em 1970, e por José Joffily, em 2003 – em que os personagens são imigrantes ilegais em Nova York, Paco é uma mulher (Débora Falabella) e Tonho é interpretado por Roberto Bontempo) – o texto tem um objetivo maior do que expor as mazelas da sociedade, na opinião de Guindane.
– A obra trata dos excluídos, mas o que sobressai é a discussão humana – entende.
– Há uma troca de solidão entre esses dois personagens. Nunca se tornará datada, já que tem um lado humano muito forte. Mas, além disso, soube colocar como símbolo do “prosperar de vida” um sapato em um mundo anterior à proliferação de Nikes, Reebooks e shopping centers.
A peça chega ao Rio com o respaldo de uma bem-sucedida temporada de um mês no Teatro Mundial, em Lisboa, e de uma turnê pelo Nordeste que incluiu Recife, Salvador e cidades do interior da Bahia.
– Nossa idéia era montar a peça na rua, numa esquina do Leblon – revela Freddy Ribeiro, que fez o mesmo com seu último espetáculo, Bonitos e paranóicos.
– Repentinamente, surgiu o convite de Portugal. Eles são apaixonados por Plínio Marcos. Fomos tratados como estrelas de Hollywood, com carro, academia de ginástica, só mordomia. Fiquei até mal-acostumado.
Serviço
Espaço Cultural Sérgio Porto – Rua Humaitá, 163, Humaitá (2266-0896). Cap.: 130 pessoas. 6ª e sáb., à meia-noite. R$ 30. Estudantes e idosos pagam meia. Duração: 1h30. 16 anos. Até 20 de dezembro.

CRÍTICA TEATRAL EM POEMA

EMPATIA

Interprete para mim
Mostre seu rosto estático
Caricatural
de risos
de choros

Interprete!

Assim sinto
Assim empatia
Assim minto

Interprete!

A mais bela foto
A falta de luz no palco.
O breu. O infinito.

Escrito! Escrito!

Pare,se não grito.

Intérprete!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Solenidade de lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual

Presidente Lula da Silva defende investimentos também em Cultura para enfrentar a crise

O aumento do investimento público num momento de crise financeira internacional foi defendido, nesta quarta-feira, 4 de dezembro, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, e pelo diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel. Os três participaram do lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, durante solenidade realizada no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.
Também estavam presentes o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e os ministros das Cidades, Márcio Fortes, e da Igualdade Racial, Edson Santos. Na platéia, artistas como Cacá Dieguez, Guilherme Fontes, Hugo Carvana, Luiz Carlos Barreto, Marisa Monte e Paulo Betti.
O presidente da República afirmou que poderia parecer estranho lançar um novo fundo público numa conjuntura de instabilidade econômica internacional. “Mas é, justamente em época de crise, que temos de anunciar investimentos”.
Lula também falou sobre a crise internacional e as medidas que o Governo Federal vem tomando para injetar dinheiro no mercado e fortalecer a economia brasileira. “Senão, não vai sobrar dinheiro para as pessoas irem para o cinema.”
Leia o discurso do presidente Lula da Silva.
O ministro Juca Ferreira também defendeu a importância de colocar recursos públicos no financiamento da produção cultural. E afirmou que, ao longo dos 17 anos de Lei Rouanet, a maior parte do financiamento, via Mecenato, continua sendo de dinheiro público, com o benefício da renúncia fiscal.
“Em 1990, toda a estrutura pública federal de incentivo ao cinema foi extinta”, afirmou Manoel Rangel. “O problema imediato – a produção de filmes - foi enfrentado com os mecanismos de renúncia fiscal.” O diretor-presidente da Ancine considera que esse mecanismo não foi suficiente.
Fundo Público
O ministro da Cultura apontou o Fundo do Audiovisual como a primeira experiência de setorização do Fundo Nacional da Cultura (FNC), trazendo em si os princípios que serão usados nos outros: gestão compartilhada entre Estado e sociedade, diferentes fontes de ingresso, capacidade de financiar toda a cadeia produtiva e contribuição do próprio setor.
Durante os Diálogos Culturais – série de encontros realizados pelo Ministério da Cultura em diferentes capitais –, o ministro Juca Ferreira anunciou o objetivo de criar, também, fundos setoriais para Artes, Livro e Leitura, Patrimônio e Acesso, Cidadania e Diversidade.
Gargalos da Distribuição
Rangel reconheceu que, apesar do avanço dos últimos anos no incentivo à produção – que gerou a marca de 80 filmes produzidos por ano –, o Brasil ainda precisa enfrentar o problema da distribuição desses filmes. Por isso, uma das linhas de financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual é para a distribuição. Segundo o ministro da Cultura, o Governo Federal precisa trabalhar novos modelos de distribuição para incluir a classe C como consumidora de filmes nacionais.
“Ainda não resolvemos o problema de distribuição”, admitiu o presidente Lula. “Quando a gente liga a TV por assinatura vê tanto filme mequetrefe.” O Fundo Setorial do Audiovisual também inclui financiamento de produções destinadas para exibição na televisão.
(Texto: Daniel Merli, Comunicação Social/MinC)(Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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Última prorrogação das inscrições para a 6ª Bienal de Cultura da UNE

Agora, estudantes terão o até o dia 12 de dezembro para inscrever seus trabalhos nas seguintes áreas: artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais
Para quem deixou tudo para a última hora, uma boa notícia: a coordenação da 6ª edição da Bienal de Cultura da UNE prorrogou o prazo para estudantes inscreverem seus trabalhos nas mostras do festival. Agora, todos terão até o dia 12 de dezembro, prazo máximo, para participar do maior evento de arte estudantil da América Latina.
"Resolvemos ampliar o prazo a pedido de muitos estudantes que, por causa dos trabalhos e provas de final de semestre, não conseguiram organizar a tempo seus trabalhos para a Bienal", explicou o diretor de cultura da UNE e organizador da Bienal, Rafael Simões.
O festival receberá produções de artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais. Esta edição do evento terá, além da participação de universitários, a de secundaristas e pós-graduandos.
A banda Cordel do Fogo Encantado já confirmou presença no evento. O show acontecerá no dia 22 de janeiro.
A 6ª Bienal de Cultura da UNE, que será em Salvador entre os dias 20 a 25 de janeiro, vai lançar o olhar para a temática "Raízes do Brasil: Formação e Sentido do povo Brasileiro", com o objetivo de instigar a reflexão dos estudantes sobre as diversas influências na construção da identidade da cultura popular.
Quem quiser fazer parte da sexta edição do festival, deve visitar o site www.une.org.br, baixar o regulamento, pagar a taxa, preencher a ficha de inscrição e enviá-la para a secretaria da Bienal, que fica no Centro Universitário de Cultura e Arte da Bahia (CUCA-BA), Av. Reitor Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela - PAC (Pavilhão de Aulas do Canela) - CEP 40110-100 - Salvador, Bahia. Para as inscrições feitas por Correio será válida a data de postagem.
Taxa de inscrição
Para quem inscreve trabalhos
Para quem vai como participante de outros estados
Para os soteropolitanos (sem inscrição de trabalhos)
Estudantes da UFBA e da UCSAL (sem inscrição de trabalhos)
*R$10,00
R$ 50,00
R$15,00
R$ 5,00

* O valor inclui acesso a todas as atividades da Bienal e alojamento. A alimentação fica por conta dos participantes.
A lista com os trabalhos aprovados será divulgada no site da UNE, a partir do dia 20 de dezembro de 2008, e os materiais enviados para julgamento não serão devolvidos.
Garanta sua participação no maior festival de arte estudantil da América Latina. Inscreva-se e organize desde já sua Caravana rumo a Salvador!
Voltando à Bahia de todos os santosA 6ª edição da Bienal vai comemorar o 10º aniversário do Festival e também marcará a volta do evento a Salvador, já que em 1999 aconteceu na capital baiana a primeira edição da Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE, vinte anos após a UNE ter sido colocada na clandestinidade pela ditadura militar.
Outro fator marcante desta Bienal será a importância da cidade-sede em relação ao tema "Raízes do Brasil: Formação e Sentido do Povo Brasileiro", que pretende discutir a formação do povo brasileiro de um ponto de vista contemporâneo.
Secretaria da 6ª Bienal da UNE
Endereço para envio dos trabalhos:
Centro Universitário de Cultura e Arte da Bahia (CUCA-BA)
Av. Reitor Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela - PAC (Pavilhão de Aulas do Canela) - CEP 40110-100 - Salvador, Bahia
Telefone: (71) 3283.7688.
Email: cuca@une.org.brDa redação

Comissão de Educação aprova por aclamação o PL de reconstrução da sede da UNE e da UBES

O Projeto de Lei assinado pelo presidente Lula durante ato dia 12 de agosto foi votado nesta quarta-feira (3)
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara dos Deputados aprovou por aclamação na manhã desta quarta-feira (3) o Projeto de Lei 3931/08 que reconhece a responsabilidade do Estado na destruição da sede da UNE e da UBES que existia na Praia do Flamengo, 132. O texto, de autoria do Executivo, também cria uma comissão interministerial para estabelecer o valor e a forma de indenização a que a UNE terá direito. A diretora de universidades pagas da UNE, Debora Pereira e o estudante do Amampá, Elton Souza acompanharam a sessão.Leia aqui o texto do Projeto de Lei.
O local, berço do movimento estudantil e da resistência à ditadura militar, abrigou a sede da UNE e da UBES, de 1942 até o fatídico dia 1° de abril de 1964, quando o prédio foi incendiado como primeiro ato da ditadura militar. "A reconstrução da sede simboliza a consolidação de uma nova etapa da democracia, que foi instaurada no País com a ajuda e luta dos estudantes", avalia a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
"Este é mais um passo importante para a concretização de uma reparação do Estado aos estudantes brasileiros", definiu a diretora de Relações Institucionais da UNE, Márvia Scárdua.
Agora o PL apresentado pela deputada federal, Alice Portugal e relatado pelo também deputado federal, Reginaldo Lopes passará pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. "É um longo caminho, mas nos manteremos mobilizados para ver realizado o sonho da nossa volta pra casa", adiantou o presidente da UBES, Ismael Cardoso.
"A aprovação do texto por aclamação é um indicativo de que os parlamentares, independentemente dos partidos, reconhecem a importância dessa reparação histórica", disse o Secretário Nacional de Juventude, Beto Cury.
O relator do PL, deputado Reginaldo Lopes endossa: "A aprovação desta medida reforça que o Estado democrático de direito está avançando. A UNE é uma instituição de todos os brasileiros e está, como sempre esteve, ao lado do povo, postura traduzida por suas lutas e bandeiras". Para Alice Portugal a UNE e a UBES "completam mais um ciclo de sua legalidade. As entidades deixaram suas digitais impressas na luta pela democracia e dá-se início ao processo de anistia política da UNE e da UBES". "Já não era sem tempo", finalizou parabenizando os estudantes pela iniciativa em reerguer a "Casa do Poder Jovem". TramitaçãoO projeto tem regime de prioridade e ainda será votado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Confira aqui a íntegra da proposta:
Praia do Flamengo, 132O endereço abrigou a sede da UNE e da UBES, de 1942 até o fatídico dia 1° de abril de 1964, quando o prédio foi incendiado como primeiro ato da ditadura militar, que deixaria um rastro de tortura e sangue na história do Brasil. Em 1980, o que restava do edifício foi demolido por ordem do então presidente João Figueiredo. Catorze anos depois, em 1994, o então presidente Itamar Franco reafirmou a posse do terreno às entidades. Naquele momento, o terreno era ocupado de forma irregular por um posseiro que explorava no local um estacionamento clandestino. Apenas em 1º de fevereiro de 2007, a UNE recuperou a posse do tradicional endereço, quando, durante uma passeata, milhares de estudantes ocuparam o local onde funcionava um estacionamento ilegal e expulsaram de lá o posseiro.
A partir daí iniciou-se uma série de atos pela reconstrução da sede. A campanha Meu Apoio é Concreto, lançada pela UNE e pela UBES, tem o objetivo de angariar fundos para a reconstrução do prédio. O projeto recebeu o apoio de diversos políticos, personalidades de setores como cultura e educação e ex-lideranças estudantis.
Projeto Oscar NiemeyerNo dia 10 de agosto de 2007, data em que a presidente da UNE, Lucia Stumpf, tomou posse, e, em meio às comemorações dos 70 anos da entidade, o arquiteto Oscar Niemeyer presenteou a UNE e a UBES com uma versão atualizada do projeto, para a reconstrução da sede no terreno da Praia do Flamengo. Niemeyer idealizou um prédio com 13 andares, onde também haverá um teatro para abrigar as produções culturais estudantis e um museu de Memória do Movimento Estudantil, entre outros espaços.

FONTE: www.une.org.br

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

UNE & VERSO – Poesia RE-UNE no Quintal COM-Verso

A União Nacional dos Estudantes – UNE/UBES o Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE – CUCA, e um Grupo Gestor, desenvolve o evento de poesia, UNE & VERSO, que acontece TODA PRIMEIRA QUINTA DO MES na sede UNE no Rio de Janeiro, Av. Praia do Flamengo, 132 – no Bairro do Flamengo – Rio de Janeiro/RJ. A SEDE da UNE, que fora queimada e o prédio demolido em 1980 pela Ditadura Militar (1964 - 1984); o terreno da sede foi re-empossado em 2007 onde será construído um novo prédio e a obra na arquitetura de Oscar Niemeyer que doou o projeto aos estudantes. A POESIA está presente no evento UNE & VERSO na sua segunda edição, deu-se início no dia 06 de novembro ultimo, no fundo do quintal da sede, no espaço cultural VIANINHA, nome em homenagem ao teatrólogo Oduvaldo Vianna Filho – (1936 - 1974), carinhosamente chamado de Vianinha. O Espaço Vianinha receberá os poetas numa programação artística em RODA DE POESIA, e tem como base as diversas formas de expressão poética, neste número 02, o evento contará com a participação do GRUPO OS GOLIARDOS, um coletivo de poetas, educadores, dramaturgos e atores que escolheram as ruas para suas intervenções: palavras, gestos, diálogos e memória – a cidade educadora -. Junto o lançamento do livro do poeta DALBERTO GOMES – NEGRO SIM; o evento contará com a presença de diversos poetas, universitários, militantes, dinamizadores culturais, que atuam pela dinâmica poético/literária que acontece no Rio.A Equipe Gestora organizada por Geovane Barone, Felipe Redó, Fernando Marray, Benjamim Cardoso, Lula Dias, João Carlos Luz e São Beto, seguidos dos artistas que incorporar o processo da realização do evento.--Brasil um país musicalos ritmos a arteconsenso nacionaldiversas modalidadesdo instrumento a composiçãodessa turma geniale a "galera" e coisa e tal...

DIA 04 DE DEZEMBRO - QUINTA-FEIRA - A PARTIR DAS 19:HS.NA SEDE DA UNE - PRAIA DO FLAMENGO 132 - ESPAÇO CULTURAL VIANINHA