quinta-feira, 30 de abril de 2009

Livro desvenda a atualidade do pensamento de Karl Marx




Em novembro de 2006, o Centro de Estudos Marxistas (Cemarx) da Universidade do Estado da Bahia realizou seu segundo seminário com o tema “Marx: intérprete da modernidade”. O evento reuniu uma série de pesquisadores e estudiosos da obra de Karl Marx e buscou examinar seu pensamento de forma multilateral. Com a contribuição de Mauro Castelo Branco de Moura, Carlos Zacarias F. de Sena Jr, Muniz Ferreira, José Carlos Ruy, Ricardo Moreno, Eurelino Coelho, Sérgio Lessa, Antonio Carlos Mazzeo, Milton B. de Almeida Jr e Milton Coelho,o debate foi reunido e publicado no livro Marx: intérprete da contemporaneidade, publicado pela Quarterto Editorial, de Salvador e que será lançado no próximo dia 30, às 19 horas, na Livraria Cortez, em São Paulo.


Capa do livro a ser lançado em SP

Karl Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos em uma pesquisa da emissora de rádio e televisão BBC, de Londres, entre os internautas. A emissora britânica anunciou, no dia 16 de julho de 2005, o resultado final da pesquisa realizada por um dos seus sítios, denonimana In our time´s greatest philosopher, para eleger o maior filósofo da humanidade.



Na enquete, o resultado final colocou Marx em primeiro lugar, com 27,93% dos votos. Isto é, quase um de cada três participantes escolheru Marx como o maior filósofo de todos os tempos. Em segundo lugar, com 12,7%, menos da metade dos votos recebidos por Marx, aparece David Hume, o candidato da The Economist. Ludwig Wittgenstein, o candidato do jornal The Independent, aponta em terceiro lugar, com 6,8% e o quarto lugar é ocupado por Nietszche, com 6,49% dos votos. Platão recebeu 5,65% dos votos e ficou em quinto lugar. Depois, pela ordem Kant (candidato do diário britânico The Guardian), São Tomás de Aquino, Sócrates, Aristóteles e, finalmente, Karl Popper.



Marx formulou as teorias que basearam o socialismo moderno. O seu método de análise da sociedade e da natureza influenciou ramos do conhecimento como a história, a sociologia, a economia e a ciência política. Marx deu forma às suas idéias em livros como O manifesto comunista, O capital, A ideologia alemã, A miséria da filosofia, entre outros.



Influenciado pela dialética hegeliana rejeitou seus componentes idealistas e a reelaborou sobre novas bases filosóficas materialistas. Dessa forma, a dialética materialista de Marx se diferenciou tanto dos materialistas metafísicos e/ou mecanicistas do seu tempo, quanto dos dialéticos idealistas da própria escola hegeliana na qual se formou filosoficamente. Seu método investigativo buscava compreender a realidade concreta a partir da totalidade de fatores e a diversidade de relações entre estes, sendo, no entanto, o econômico determinante em última instância.



A apropriação política das idéias de Marx norteou os chamados movimentos revolucionários do século 20, tornando-o o pensador mais influente de todo aquele século. A sua obra segue sendo um instrumento fundamental para a compreensão do mundo contemporâneo. Em função disso a articulação acadêmica Cemarx resolveu realizar o seminário ''Karl Marx: intérprete da contemporaneidade'', visando trazer reflexões e debates acerca da contribuição marxiana e marxista para a produção acadêmica. O produto do seminário é o debate que está publicado no livro.



O seminário teve a presença massiva dos nossos estudantes, funcionários, colegas professores, militantes dos movimentos sociais e partidos da esquerda crítica do capitalismo. O evento contou também com o apoio da universidade, do Departamento de Educação do campus 2 e da participação (na coordenação) do professor Ricardo Moreno, também da Uneb (representanto o Instituto Maurício Grabois), além da presença, também na coordenação, do professor Muniz Ferreira, do programa de pós-graduação em história da UFBA.



As refexões contidas no amplo debate realizado publicadas nos artigos dos conferencistas contribuem para fazer avançar as lutas sociais que estão construindo no processo histórico a emancipação humana.



Serviço:
Lançamento Marx: intérprete da contemporaneidade
30 de abril, às 19 horas
Livraria Cortez
Rua Bartira, 317 – Perdizes – São Paulo
(ao lado da PUC/SP)

Aberta a temporada de oficinas artísticas

Dança, teatro, música, artes plásticas e visuais. Eis o leque de opções aberto pelo Departamento Cultural (Decult) da UERJ para a temporada 2009 das oficinas artísticas. As inscrições foram abertas esta semana e se estenderão até o dia 22 de maio. No entanto, alguns cursos já terão início a partir do dia 18 de maio e têm duração de aproximadamente três meses.

O objetivo dos cursos é estimular a experiência estética por meio da prática e da pesquisa em diferentes linguagens artísticas. Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer os cursos ou tem curiosidade por assistir às aulas, entre 11 e 15 de maio, todas as oficinas receberão, gratuitamente, os alunos interessados em aulas abertas.

Alguns cursos são gratuitos. Para os que são pagos, o custo de participação é de R$120 à vista. Mas a taxa pode ser paga em duas parcelas de R$70. Alunos da graduação, pós-graduação, servidores de todos os campi, filhos e prestadores de serviço têm desconto e pagam R$90.

As inscrições podem ser feitas diretamente no Centro Cultural da UERJ, Rua São Francisco Xavier 524, campus Maracanã. Informações pelos telefones 2587-7606 ou 2587-7423.

Os cursos oferecidos são: Dança do Ventre; Dança Afro; Dança de Salão; Dança Contemporânea; Introdução à Fotografia; Fotografia Documental; Oficina de Pintura e Desenho; Histórias em Quadrinhos; Encadernação; A Linguagem da Aquarela; Papel Marche; Teoria e Percepção Musical; Bateria; Construção de Bonecos; Construção, Movimento e Forma / Iniciação à Cerâmica; Teoria Musical / Violão e Cavaquinho; Teclado; Percussão; Musik Fabrik; Teatro e Dramaturgia; Teatro; Roteiro Cinematográfico; Expressão Corporal / Modelo Monequim; Corpo e Arte e Hatha Yoga; Coro Altivoz; Coro do Meio-dia; Coro Art’canto; Coro Contraponto.

Por uma nova Lei de Fomento a Cultura!

Escrito por Fellipe Redó

Em fase de consulta pública até o próximo dia 6 de maio, a proposta para uma Nova de Lei de Fomento a Cultura encaminhada pelo Ministério da Cultura traz para o debate atual, a diversidade de interesses entre os diversos agentes culturais, e segmentos da sociedade que tem se manifestado tanto para manter algum privilégio (de 2003 a 2007 só 3% dos proponentes captaram 50% do volume total captado), quanto para ampliação das ações de políticas públicas, como é o caso dos Pontos de Cultura.
O conjunto do movimento estudantil encaminhado pela União Nacional dos Estudantes, as organizações sociais e redes culturais, são mais uma vez chamadas a responsabilidade para manifestarem suas opiniões e propor novos marcos ao aprimoramento do financiamento e fomento à cultura Brasileira.
Não sem razão a proposta de fortalecimento ao Fundo Nacional de Cultura – FNC vai nesse sentido. “É um grande avanço, sobretudo para os Pontos de Cultura, pois muitos estão em comunidades sem recursos, como favelas, quilombolas e aldeias indígenas. A contrapartida deles será social, a partir do trabalho já desenvolvido por eles” explica Célio Turino.
Na prática o financiamento via renuncia fiscal, modelo atualmente utilizado pela lei Rouanet, não deixará de acontecer. Porém, não será mais a única forma de financiamento como é prevista hoje. Outros parâmetros estão sendo previstos como o financiamento retornável ao fundo (participação nos lucros); quando uma parte da grana que foi investida ao projeto volta ao cofre público pra ser novamente reinvestido, o Micro-crédito; uma possibilidade em aberto para um maior incentivo a ações de pequeno orçamento e de relevância para nossa base social, e aos pequenos e médios produtores culturais, e as Parcerias Publico Privada; a qual prevê o incentivo para construção de novos espaços e centros culturais*
* A antiga sede da UNE localizada na Praia do Flamengo -132, após ser incendiada em 1 de abril de 1964 durante ditadura militar e demolida na década de 80, é um exemplo próximo para lembrarmos da existência de bens simbólicos que permanecem no imaginário da população e que precisam ser preservados. Assista ao vídeo A casa do Poder Jovem: http://videolog.uol.com.br/video.php?id=358915
Uma das críticas que acompanhamos na grande mídia diz respeito a um certo “dirigismo cultural”, que estaria contido na Nova Lei. Ora, devemos partir do principio que se a verba é pública o estado tem de saber onde, porque e como ela esta sendo investida. Isso tem menos a ver com “dirigismo cultural” e sim com maior controle na gerencia dos recursos públicos aplicados. Parâmetros mais claros quanto aos aspectos técnicos e orçamentários do projeto e principalmente o seu retorno social são necessários. Boa parte das iniciativas culturais que foram incentivadas pela lei Rouanet, cito por exemplo o Cirque du Soleil, provem de investimentos altos aos cofres públicos porém sem contrapartida social e acessibilidade ao público restrita com ingressos que variavam entre 230 a 490 reais.
A estruturação dos conselhos setoriais municipais e estaduais como estão previstos, com participação da sociedade civil em 50%, e a prerrogativa para a estruturação dos Conselhos Municipais de Cultura, são a melhor forma para aumentar a representatividade a qual evita tanto a influencia estatal quanto a privada.
Continue lendo...

Outro fator marcante para a urgente reformulação da lei de fomento diz respeito a desigual distribuição dos recursos aplicados em cada estado. Segundo fonte do próprio MINC em 2007 as regiões Sudeste/ Sul captaram 80% do investimento, ao passo que o Centro Oeste ficou com 11%, o Nordeste com 6% e o Norte com 3% apenas.
Não deixaram ainda assim que haver reclamações, fruto da pequeneza na visão política e cultural de nossa elite, quanto a interpretação desses dados. Não uso aqui o conceito elite no sentido de classe social mas no sentido entre relação de interesses, como estas opiniões colhidas na internet; “A reforma da Lei não pode punir os produtores e artistas que fazem teatro de qualidade só porque moram no Rio ou em São Paulo. O que governo quer? Tirar os 100% de abatimento da gente e transferir para o Piauí?” e “É natural que grandes centros produzam e consumam mais cultura. Na França, 70% dos recursos da cultura são gastos apenas em Paris”.
Poderíamos assim entender se a Nova Lei não devesse justamente servir para equacionar as disparidades sociais, econômicas e culturais refletida entre os estados, fruto de modelos centralizadores a qual foi montada a moderna indústria cultural brasileira. Essa visão ainda provinciana na distribuição dos recursos merece que mecanismos como os Fundo Setoriais; das Artes, da Cidadania, da Identidade e Diversidade Cultural, da Memória e Patrimônio Cultural Brasileiro, do Livro e Leitura, do Fundo Global de Equalização, do Fundo Setorial do Audiovisual funcionem de forma a fortalecer o potencial artístico e criativo de cada região.
A questão da juventude brasileira, e dentro de um espectro mais amplo o estudante, é o momento especial da vida onde os valores, crenças, hábitos e educação estão sendo “cultivados” – do termo colere; Cultura. Arriscaria dizer ser esta a parcela da sociedade onde mais se produz, e se tivessem maiores condições, mais consumiria cultura também.
O Vale Cultura proposto pelo MINC no valor de R$ 50,00 (o governo dará 30% de renuncia fiscal, o empregador 50% e o trabalhador 20%) deve assim também estar a disposição para os bolsistas pesquisadores, estagiários e jovens do primeiro emprego a fim de obter maior acesso aos bens culturais.
Sob opinião particular do autor, ao Ministério da Cultura abrir novas cotas para incentivo via renúncia fiscal (hoje só é permitido 30% ou 100%) devemos estabelecer também novos critérios, tal como acessibilidade social, para seleção e obtenção destas cotas. Assim, os projetos culturais que forem alcançar as faixas de dedução de 80%, 90% e 100% devem isentar o jovem, caracterizado hoje entre 15 e 29 anos segundo o Plano Nacional de Juventude, no valor de 25% do preço da entrada. Esta ação afirmativa proporia um vinculo sincero a juventude brasileira, no sentido de incentiva lo a frequentar novos espaços e programação cultural, e a almejar o seu ingresso na vivencia escolar para a obtenção da meia entrada e da carteira de identificação estudantil.

Fellipe Redó
Graduando em História - UFRJ
Diretor de Cultura da UEE/RJ
Coordenador do Ponto de Cultura CUCA da UNE/RJ
felliperedo@gmail.com

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Reforma da Rouanet

Por Luiz Sammartano


Américo Córdula lembrou que a nova lei setorializa o FNC por áreas artísticas, permitindo uma maior reserva de recursos e participação social por meio dos conselhos. Para os Pontos de Cultura, haverá o Fundo Setorial de Cidadania, Identidade e Diversidade Cultural. “Com isso vamos corrigir as distorções e fazer um repasse mais consistente e igual”, disse ele.

Célio Turino ressaltou a liberação de contrapartida no caso em que as entidades proponentes comprovem não ter condições financeiras, prevista em cláusula da nova lei. “É um grande avanço, sobretudo para os Pontos de Cultura, pois muitos estão em comunidades sem recursos, como favelas, quilombolas e aldeias indígenas. A contrapartida deles será social, a partir do trabalho já desenvolvido por eles”.


Fundo a fundo


O secretário de Programas e Projetos Culturais acredita que o repasse fundo a fundo, previsto na nova lei, também é um passo para a democratização dos recursos do MinC. “Poderemos agir como o SUS (Sistema Único de Saúde) ou a Loas (Lei Orgânica de Assistência Social), ao transferir recursos diretamente para estados e municípios, que por sua vez, repassarão a verba para os cidadãos”, explicou. No entanto, o ministro Juca Ferreira lembrou que, para que isso se torne viável, é fundamental que os municípios tenham seus departamentos e conselhos de cultura, mecanismos, segundo ele, que garantem o desenvolvimento da cultura local.

No caso de comunidades que sofreram as conseqüências de desastres naturais, como desabamentos e alagamentos, a exemplo dos Pontos de Cultura em Santa Catarina, estado fortemente atingido pela chuva no final de 2008, Célio Turino acredita que a suplementação de recursos deveria ser maior. “O Governo Federal tem a obrigação de ajudar regiões em estado de emergência, pois a produção cultural de grupos locais não pode parar”, afirmou Juca Ferreira.


Renúncia fiscal


O ministro voltou a afirmar que a renúncia fiscal não será extinta com a nova lei, mas vai obedecer a critérios bem definidos e em consenso com a classe artística. “Do jeito que está, apenas 20% dos projetos aprovados pelo MinC são ‘pinçados’ pelos empresários, que estão sempre à procura de visibilidade para suas marcas, e somente 3% dos proponentes captam mais de 50% dos recursos. Isso não pode mais acontecer, a reforma deixa claro que se trata de dinheiro público e a obrigação do ministério é alargar e democratizar o acesso”.


Se você tem sugestões de alteração à proposta de lei que cria o Profic, em substituição à Lei Rouanet, acesse o texto, na íntegra, na página da Casa Civil. A consulta pública ficará aberta até 6 de maio e depois seguirá para o Congresso Nacional. O Ministério da Cultura criou o Blog da Lei Rouanet para a discussão da nova proposta. Se quiser, deixe seu comentário.


Também é possível enviar sugestões para o endereço eletrônico profic@planalto.gov.br ou, por correio, para a Presidência da República – Palácio do Planalto, 4º andar, sala 3, Brasília-DF, CEP 70.150-900.



fonte - site MINC

Fórum Nacional dos Secretários Municipais de Cultura das Capitais

Jandira foi eleita por unanimidade durante Assembléia-Geral da entidade que ocorreu esta semana em Brasília. Ela, que substitui o secretário da Cultura de Cuiabá, Mario Olimpio, disse que este é um ano importante em função de importantes matérias que tramitam no Congresso de interesse do setor.

Para ela, que pretende fortalecer e ampliar o Fórum Nacional, o grande desafio dos dirigentes municipais é “fazer com que a cultura vire de fato política de Estado e seja prioridade na ampliação de cidadania, intervenção urbana, convivência e universalização de acesso aos bens culturais e valores culturais do pais, fortalecendo a diversidade e pluralidade que o Brasil possui.”

O trabalho que pretende realizar no Fórum Nacional, entidade que já que existe há mais de 15 anos, é manter regularidade na discussão com vários secretários das capitais e ampliar o debate para os secretários das regiões metropolitanas, para a elaborações de políticas culturais para o País. Ela quer ainda fortalecer a interlocução deles com a sociedade, as instituições e com o Ministério das Cultura.

Para ela, a grande responsabilidade da Presidente da entidade é acompanhar as muitas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) e projetos de lei que envolvem a Cultura e estão em tramitação no Congresso.

Entidade prestigiada

A Assembléia-Geral que elegeu a nova diretoria da entidade discutiu a reforma da Lei Rouanet, além de estratégias de envolvimento do Congresso nas demandas da Cultura e a institucionalização do próprio Fórum.

A presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira, no evento, demonstrou o prestígio da entidade e o compromisso do governo com as demandas das capitais e dos secretários das principais cidades brasileiras demonstra, comemorou o ex-presidente Mário Olímpio.

Ele destacou como êxitos do evento a conquista do assento no Conselho Nacional de Política Cultural por meio da Frente Nacional dos Prefeitos e representatividade no Grupo de Discussão do Sistema Nacional de Cultura, instâncias fundamentais para o desenvolvimento das políticas públicas de cultura.

Para Mario Olimpio, essa integração com outras entidades fortalece o fórum quanto à materialização das ações. “Nesta Assembléia, tivemos também a participação do presidente do Fórum dos Secretários Estaduais de Cultura, secretário de Cultura do Acre, Daniel Sant’Ana. Isto representa possibilidades reais de integração do município com o estado e a União em favor da descentralização.”

De Brasília
Márcia Xavier

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Domingo é Dia de Teatro a R$ 1



A Prefeitura do Rio, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta no dia 12 de abril mais uma edição do Domingo é Dia de Teatro a R$ 1. O projeto, de sucesso no calendário do Rio, apresenta seis peças e musicais nos teatros da cidade, inclusive Tom e Vinicius – o Musical, às 18h, no Teatro Municipal Carlos Gomes.


O espetáculo conta a história de amizade entre os compositores Tom Jobim e Vinícius de Moraes, durante a década de 50 e 60. No repertório, clássicos como “Desafinando”, “Samba de uma nota só”, “Ela é carioca”, Por causa de você”, “Garota de Ipanema”, entre outras. Texto de Daniela Pereira de Carvalho e Eucanaã Ferraz. Direção de Daniel Hertz, com Marcelo Serrado, Thelmo Fernandes, Guilhermina Guinle e grande elenco.

Outra boa opção é a peça O Estrangeiro, às 21h, no Centro de Referência Cultura Infância/Teatro do Jockey. O espetáculo é uma adaptação da obra de Albert Camus e retrata a vida de Meursault, um homem que leva uma vida banal até o dia que recebe a notícia da morte da mãe. O personagem comete um crime, é preso e julgado. Direção de Vera Holtz, com Guilherme Leme.

PROGRAMAÇÃO

TEATRO MUNICIPAL CARLOS GOMES
Praça Tiradentes s/n - Centro - telefone: 2232-8701 / 2224-3602

TOM E VINICIUS – O MUSICAL, às 18h. Texto de Daniela Pereira de Carvalho e Eucanaã Ferraz. Direção de Daniel Hertz, com Marcelo Serrado, Thelmo Fernandes, Guilhermina Guinle e elenco. Ingressos: R$ 1. Classificação: 10 anos

CENTRO DE REFERÊNCIA CULTURA INFÂNCIA / TEATRO DO JOCKEY
Av. Bartolomeu Mitre, 1110 – Leblon – Tel: 2540-9853.

O ESTRANGEIRO, às 21h.
Direção: Vera Holtz, com Guilherme Leme. Classificação: 16 anos.

A LENDA DO PRÍNCIPE QUE TINHA ROSTO, às 16h30. Com a Cia Artesanal.

TEATRO MUNICIPAL MARIA CLARA MACHADO
Rua Padre Leonel Franca, 240 – Gávea – Tel: 2274-7722

CORAÇÃO MAMULENGO (infantil), às 17h Montagem inspirada no Teatro de Mamulengo. Os personagens contracenam com típicos bonecos nordestinos apresentando o texto "Torturas de um Coração", de Ariano Suassuna. Com Cia Estável de Humor.
Direção: Carmen Leonora. Classificação Livre.

NEM ME FALE, às 20h A Comédia traz à cena um painel de personagens de Copacabana de diversas gerações e classes sociais e explora, com muito humor, a dificuldade de comunicação que as pessoas têm hoje em dia.

São cenas curtas que se desenrolam a partir de situações hilárias criadas pela confusão de informações, falhas de raciocínio e incapacidade de atenção. Com Cia Estável de Humor.
Direção: Mário Mendes e Carmen Leonora. Classificação: 10 anos.

TEATRO MUNICIPAL CAFÉ CABARÉ
Av. Ataúfo de Paiva, 269 – Leblon – Tel: 2294-4480.

A ARTE DE TER RAZÃO, às 20h Texto de Manoel Prazeres inspirado na obra de Arthur Schopenhauer, onde o prazer da disputa toma a frente da razão, expondo o instável equilíbrio das relações cotidianas. Com Helena Varvaki, Isaac Bernat e Flavio Souza. Direção: Vítor Lemos. Classificação: 18 anos.

Fonte:http://www.rio.rj.gov.br/